Um dos problemas maiores de uma escola é o da alfabetização.
Segundo Emilia Ferreira e Ana Teberosky, a psicogênese da leitura e da escrita, deve ser analisada e melhor compreendida sob uma visão interacionista desde que seja associada a outros aspectos lingüístico, político-social e filosófico.
Este tipo de abordagem nos permite reconhecer, aceitar na pratica o aluno como sujeito de aprendizagem.
Portanto, o aluno não é alfabetizado pelo professor, mas ele próprio se alfabetiza à medida que vai interagindo com a leitura e a escrita, até que ele próprio consiga compreender, de forma conceitual, o que é ler e escrever.
A escrita, sendo um objeto sócio-cultural, fica sempre condicionada aos estímulos do ambiente, às situações e oportunidades em que o aluno possa vivenciar experiências significativas de leitura e escrita.
Ao ler e interpretar os textos, que fazem parte de sua experiência diária, a criança acabara discriminando e reconhecendo as letras, como também descobrira o modo de combiná-las convencionalmente.
Ela fará descobertas sobre o uso do código gráfico, associando essas descobertas às suas experiências e conhecimentos adquiridos anteriormente.
Assim ela descobrira que a primeira letra da palavra COCA-COLA é igual a primeira letra de seu nome CESAR, que primeira letra de GUARANÁ é igual à primeira letra de GUSTAVO, fazendo então sempre outras relações progressivas e semelhantes.
O mais importante é que, apesar da experiência e interação constante, a criança terá de est ar sempre motivada a construir seu conhecimento sobre a leitura e escrita.
Esse processo tem que ser instigante e prazeroso, levando a criança a ser estimulada a querer descobrir os significados dos escritos e a produzir o seu próprio ambiente alfabetizador.
Fonte: o dia-a-dia do professor – 1º e 2º séries.
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