Projeto - Histórias em Quadrinhos
Título: História em quadrinhosAlunos: 1ª a 4ª série Duração: 20 dias
Conteúdos específicos:
Características da linguagem das histórias em quadrinhos. Estudo de "balões", sequência de diálogos, temática, desenho em movimento.
Objetivo:
Levar o aluno a conhecer um outro tipo de discurso, a história em quadrinhos, ajudando-os também a distinguir a fala dos personagens da fala do narrador
Construir uma história em quadrinhos a partir de parâmetros adquiridos nos estudos anteriores.
Estratégia:
Conversa com todo grupo sobre o que é uma história em quadrinhos e quais as favoritas de cada um
Leitura individual de uma tirinha da turma da Mônica
Trabalho com a leitura em voz alta
Interpretação da sequência dos quadrinhos e discussão sobre a diferença entre um texto composto basicamente por diálogos e textos narrativos
Escolha do personagem favorito e seus desenhos em três posições: de frente, de lado e de costas
Levantamento dos nomes de personagens com uso de cartazes, ou seja, uso do ambiente alfabetizador para consulta
Propostas de caça-palavras, palavras cruzadas, ditado e leitura dos nomes dos personagens
Pesquisar sobre os tipos gráficos de balões onde estão escritos os textos: cada criança com um gibi em mãos, deverá registrar em sua folha aqueles encontrados
Conhecer a função comunicativa dos diferentes tipos de balões
Escrita nos balões: onomatopaicas, amorosas, de gritos, chorar, segrdos e canções
Criação de pequenos textos que se harmonizem com cada tipo de balão, como por exemplo, Cascão e Cascuda conversando: Você quer namorar comigo ? ou a Mônica muito brava com o Cebolinha: Cadê o meu coelhinho ?
Discutir em grupo a história de um personagem. Por exemplo, se quero escrever como Mônica, devo levar em consideração suas brigas com o cebolinha, seu jeito mandão, o fato de ser dentuça, etc. Em seguida, organizadas em duplas - com níveis conceituais próximos - as crianças conversam e escrevem o tema de seu personagem
Rascunho de uma história em quadrinhos
Construção individual da representação de idéias no papel
Traçado dos quadrinhos
Divisão da página em quadrinhos de maneira a acomodar e dar boa fluência de leitura aos quadrinhos
História em quadrinhos sanfonadas
Montagem de quadrinhos usando figuras de gibis para os alunos criarem a história
Avaliação:
Desenhar e escrever uma história em quadrinhos
Relacionar todos os conhecimentos estudados ao longo deste projeto, construindo com parâmetros e originalidade a própria história em quadrinhos
PRODUTO FINAL : HISTÓRIA EM QUADRINHOS CRIADA E ILUSTRADA PELOS ALUNOS
( INDIVIDUAL OU EM DUPLAS OU GRUPOS )
31 de outubro de 2008
Dicas aos pais que acompanham os filhos
01- FIQUE CALMOSe todos contribuírem, o aluno se desenvolverá segundo seu próprio ritmo e alcançará o máximo possível dentro do processo ensino-aprendizagem.
02- NÃO REPASSE ANSIEDADESejam elas de que natureza for, não as transmita ao aluno. Caso se relacionem à vida acadêmica, procure orientação com o professor. Com certeza após este diálogo, elas serão minimizadas e não se converterão em bloqueios à aprendizagem.
03- NUNCA QUESTIONE O PROFESSOR DIANTE DO ALUNOFazendo assim, estará quebrando elos afetivos, tão necessários à aprendizagem. Os professores, como todos os seres humanos, estão sujeitos a falhas e erros, porém estes devem ser acertados em partículas, nunca diante do aluno.
04- NUNCA FAÇA AS TAREFAS TRABALHOS PARA OS FILHOSFazendo assim, além de tirar de seus ombros suas responsabilidades, não permitirá ao professor ter noção exata do desempenho do aluno.
05- RETIRE AS DÚVIDAS DE SEU FILHO, QUANTO ÁS TAREFAS DE FORMA CONSTRUTIVANunca dando respostas, antes, desenvolvendo diálogo, cerque seu filho, pondo-o a pensar em todas as interações e caminhos que possam levar à solução do problema.
06- TORNE POSSÍVEL AOALUNO TER HORA E LOCAL APROPRIADO PARA AS TAREFAS DE CASAEm local arejado, iluminado e calmo, dando tempo para a digestão, mantenha supervisão à distância. Se houver erros, tente levar o aluno a buscá-los e consertá-los. Lembre-se os erros são etapas cognitivas que devem ser vivenciadas, degraus a serem galgados. Estão implícitos em toda e qualquer aprendizagem!
07- O CONHECIMENTO NÃO OCUPA LUGAR, PELO CONTRÁRIO ELIMINA DÚVIDAS E INCERTEZAS!Procure ler e inteirar-se sobre a fase pela qual seu filho está passando. Compareça às reuniões, pois será falando a cerca da aprendizagem, ouvindo as dúvidas dos outros pais que poderão ser as mesmas dúvidas, poder-se-á chegar , talvez, a reconfortante conclusão que todos estão no mesmo barco, com as mesmas dúvidas, mas também com os mesmos objetivos – ver o aluno crescer e se desenvolver o máximo possível dentro de suas potencialidades.
08- TENHA COMO UMA DE SUAS PRIORIDADES A (BOA) ALIMENTAÇÃO DE SEU FILHOOriente para que desenvolva bons hábitos alimentares, para que torne rico o desjejum, bom almoço e jantar leve. Que não se alimente entre as refeições, que evite doces, salgadinhos, chocolates, refrigerantes e guloseimas que não possuem grande valor nutritivo. Que entre as refeições, sejam ingeridos apenas sucos naturais e frutas. O esforço contínuo do estômago diante do processo de digestão “rouba” sangue do cérebro que fica menos propenso à aprendizagem.
09- NÃO SE SINTA EXCESSIVAMENTE CULPADOPor estar pouco tempo com seu filho, lhe dando a devida atenção, ou então não poder atendê-lo em todos os seus pedidos. A culpa parece ser para os pais o fardo do século. Tais culpas, fazem dos pais pessoas extremamente irritadiças, cujo resultado é o distanciamento e brigas entre os integrantes do círculo familiar. Tenha sempre em mente que qualidade do vínculo é muito mais importante que a quantidade de tempo passado junto a seu filho.
10- FIQUE CALMO E CONFIANTEConfie em sua escolha! A escola que você escolheu deve possuir uma equipe especializada, com pessoal treinado e habilitado, que tenha apenas um único objetivo, o desenvolvimento harmonioso de cada estudante em seu aspecto cognitivo, afetivo, emocional, psicomotor, social e moral.
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Reflexão
Você pode tudo...
Você precisa ter sonhos,para que possa se levantar,todas as vezes que cair.Acreditar que a toda hora,acontecerá coisas boas e mudaro rumo da sua vida.Você precisa ter sonhos grandes epequenos. Os pequenos,são as felicidades mais rápidas,os grandes, lhe darão força para suportaro fracasso dos sonhos pequenos.Você tem que regar os teus sonhostodos os dias, assim como se regauma planta para que cresça...Você precisa dizer sempre à você mesmo:Vou conseguir! Vou superar!Vou chegar no meu sonho!Fazendo isso, você estará cultivandosua luz, a luz de sempre ter esperanças,que nunca poderá se apagar,pois ela é a imagem que você podepassar para as outras pessoas,e através dessa luz que todos vãolhe admirar, acreditar em você e te seguir.Mire na Lua, pois se você não puder atingi-la,com certeza irá conhecer grandes estrelas...ou quem sabe, poder ser uma delas!Tenha um ótimo dia !
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Reflexão
Construtivismo
50 questões básicas sobre
Construtivismo
Revista NOVA ESCOLA
Março de 1995
1 — O que é o construtivismo?
É o nome pelo qual se tomou conhecida uma nova linha pedagógica que vem ganhando terreno nas salas de aula há pouco mais de uma década. As maiores autoridades do construtivismo, contudo, não costumam admitir que se trate de uma pedagogia ou método de ensino, por ser um campo de estudo ainda recente, cujas práticas, salvo no caso da alfabetização, ainda requerem tempo para amadurecimento e sistematização.
2 - Em que se distingue a pedagogia construtivista, em linhas gerais?
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito, e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização. Daí o termo "construtivismo", pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire. O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
3 — Com base em que o construtivismo adota tais praticas?
Com base nos estudos do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980),. a maior autoridade do século sobre o processo de funcionamento da inteligência e de aquisição do conhecimento. Piaget demonstrou que a criança raciocina segundo estruturas lógicas próprias. que evoluem conforme faixas etárias definidas, e são diferentes da lógica madura do adulto. Por exemplo: se uma criança de 4 ou 5 anos transforma uma bolinha de massa em salsicha. ela conclui que a salsicha. por ser comprida, contém mais massa do que a bolinha. Não se trata de um erro, como se julgava antes de Piaget, mas de um raciocínio apropriado a essa faixa etária. O construtivismo procura desenvolver práticas pedagógicas sob medida para cada degrau de amadurecimento intelectual da criança.
4 — Piaget criou o construtivismo?
Nada mais falso. Ao contrário do que muitos imaginam, ele nunca se preocupou em formular uma pedagogia: dedicou a vida a investigar os processos da inteligência. Outros especialistas é que se valeram das suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras.
5 — De onde vem, então, o construtivismo?
Quem adotou e tornou conhecida a expressão foi uma aluna e colaboradora de Piaget. a psicóloga Emilia Ferreiro. nascida na Argentina em 1936 e que atualmente mora no México. Partindo da teoria do mestre, ela pesquisou a fundo, e especificamente. o processo intelectual pelo qual as crianças aprendem a ler e a escrever, batizando de construtivismo sua própria teoria.
6 — Então é ela a autora da pedagogia construtivista?
Não. A exemplo de Piaget, Emilia se limitou a desenvolver uma teoria científica. Outros especialistas é que vêm utilizando suas descobertas, assim como as de Piaget. para formular novas propostas pedagógicas. No começo, o nome construtivismo se aplicava só à teoria de Emilia. Com o tempo, passaram a ser chamadas de construtivistas as novas propostas pedagógicas inspiradas em sua teoria, a própria teoria de Piaget e ate mesmo pedagogias anteriores, porem compatíveis, como a do educador soviético Lev Vvgotsky (1896-1934).
7 — O que a teoria de Emilia Ferreiro sustenta?
A pesquisadora aplicou a teoria mais geral de Piaget na investigação dos processos de aprendizado da leitura e da escrita entre crianças na faixa de 4 a 6 anos. Constatou que a criança aprende segundo sua própria lógica e segue essa lógica até mesmo quando ela se choca com a lógica do método de alfabetização. Em resumo, as crianças não aprendem do jeito que são ensinadas. A teoria de Emilia abriu aos educadores a base científica para a formulação de novas propostas pedagógicas de alfabetização sob medida para a lógica infantil.
8 — Qual é a lógica infantil na alfabetização, segundo Emilia Ferreiro?
A pesquisadora constatou uma sequência lógica básica na faixa de 4 a 6 anos. Na primeira fase, a pré-silábica. a criança não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada e se agarra a uma letra mais simpática para "escrever". Por exemplo, pode escrever Marcelo como MMMMM ou AAAAAA. Na fase seguinte, a silábica, já interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor silábico a cada uma (para ela. MCO pode ser a grafia de Mar-ce-lo. em que M=mar, C=ce e 0=l0). Um degrau acima, já na fase silábico-alfabética, mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas propriamente ditas. Por fim, na última fase, a alfabética, passa a dominar plenamente o valor das letras e silabas.
9 — O construtivismo se aplica somente à alfabetização infantil?
Não. Ainda se encontra muito vinculado à alfabetização, porque foi por essa área que começou a ser desenvolvido, a partir da base teórica proporcionada por Emilia Ferreiro. Contudo, práticas construtivistas, devidamente adaptadas, já estão bastante difundidas até a quarta série do primeiro grau. A partir da quinta série, porém, quando cada disciplina passa a ser ministrada por um professor especializado, tais práticas são menos utilizadas, até pela relativa escassez ainda registrada de pesquisas teóricas equivalentes às de Emilia.
10 — Por que o construtivismo faz restrições à "prontidão" na alfabetização infantil?
Com base nas teorias de Piaget e Emilia Ferreiro, os construtivistas consideram inútil a prontidão, ou seja, o treinamento motor que habitualmente se aplica às crianças como preparação do aprendizado da escrita. Para eles, aprender a ler e escrever é algo mais amplo e complexo do que adquirir destreza com o lápis.
11 — O aluno formado pelo construtivismo fica bom de raciocínio, com mais senso crítico, porém mais fraco de conhecimentos?
Não é bem assim. Os construtivistas insistem em que, embora o construtivismo enfatize o processo de aprendizagem, este não ocorre desligado do conteúdo: simplesmente não há como formar um indivíduo crítico no vazio. Portanto, a aquisição de informações é fundamental.
12— Como o construtivismo transmite o conhecimento não passível de ser "construído" pelo aluno, como nomes de cidades ou de presidentes?
O construtivismo estimula a descoberta do conhecimento pelo aluno. Evita afogá-lo com informações prontas e acabadas, mas quando necessário não hesita em valer-se da memorização. Neste caso, a professora deve escolher o momento oportuno e criar situações interessantes para transmitir esses conhecimentos, fugindo assim da rigidez da prática tradicional.
13 — O construtivismo requer mais atenção individual ao aluno do que outras linhas de ensino?
Sim, mas não com a obsessão que às vezes se imagina. Se o construtivismo admite que cada aluno tem o seu processo particular de aprendizagem, a professora deve conhecê-lo, acompanhá-lo e fazer as intervenções adequadas. Mas isso não quer dizer centralização total, ao contrário. O construtivismo valoriza muito o intercâmbio entre os alunos e o trabalho de grupo, em que a professora tem uma presença motivadora e menos impositiva.
14 — Como a professora pode dar atenção individualizada em classes de 30 ou 40 alunos?
O ideal é que as classes não sejam tão numerosas. Mas, de qualquer modo, vale a alternativa de trabalhar com duplas ou trios, agrupando as crianças por habilidades parecidas ou opostas, a critério da professora. No construtivismo, a professora aproveita a individualidade de cada aluno para o enriquecimento do grupo.
15 — Por que o construtivismo contesta o ensino dirigido?
Não é bem isso. O construtivismo considera a sistematização do ensino necessária, mas aplicada com bom senso e flexibilidade. Contesta, sim, que o currículo seja uma imposição unilateral, uma camisa-de-força, com etapas rígidas, sucessivas e inalteráveis. Não se aprende por pedacinhos, mas por mergulhos em conjuntos de problemas que envolvem vários conceitos ao mesmo tempo, afirmam os construtivistas.
16 — Por que a alfabetização construtivista rejeita o uso da cartilha?
Primeiro, porque a cartilha prevê etapas rígidas de aprendizagem, coisa que o construtivismo descarta. Segundo. porque os construtivistas acham que a linguagem geralmente usada nas cartilhas ("Bá-bé-bi". "Ivo viu a uva" etc.) é padronizada, artificial, distante do mundo conhecido pela criança.
17— Por que o construtivismo faz restrições aos livros didáticos?
Pelo fato de a maioria deles apresentar o conhecimento em sequência rígida, prevendo uma aprendizagem de conceitos baseada na memorização.
18— E ao ensino da tabuada?
O caso é diferente. A memorização é essencial para agilizar o cálculo mental, mas isso deve ocorrer após o aluno compreender o significado das operações aritméticas, como a multiplicação. O que os construtivistas não aceitam é a memorização puramente mecânica. conhecida como "decoreba".
19— E a restrição ao ensino de regras gramaticais?
O construtivismo contesta que o ensino da gramática seja o meio para se levar o aluno a entender e dominar o processo de escrever corretamente. Isso se adquire praticando a escrita, mesmo com erros gramaticais. A medida que o aluno vai dominando a escrita é que se passa a ensinar-lhe a gramática. As regras identificam certas regularidades da língua, mas para entendê-las é preciso tê-las percebido na prática.
20 — Por que o construtivismo, em geral, não aceita o uso de fórmulas, como as de matemática e as de sintaxe?
Não é que não aceite. A restrição é ao ensino de fórmulas como se fossem os conteúdos, pois elas não passam de esquemas sintéticos muito mais abstratos. A fórmula, em si mesma, não é o núcleo do conhecimento, mas aquilo que o sustenta.
21 — Qual é o papel da professora no construtivismo e em que difere do ensino tradicional?
Em vez de dar a matéria, numa aula meramente expositiva, a professora organiza o trabalho didático-pedagógico de modo que o aluno seja o co-piloto de sua própria aprendizagem. A professora fica na posição de mediadora ou facilitadora desse processo.
22 — O que é necessário para ser uma boa professora construtivista?
Mentalidade aberta, atitude investigativa. desprendimento intelectual, senso crítico, sensibilidade às mudanças do mundo combinada com iniciativa para torná-las significativas aos olhos dos alunos e flexibilidade para aceitar a si mesma em processo de mudança contínua. Ela precisa dar mais de si e precisa estar o tempo todo se renovando, para sustentar uma relação com os alunos que não se baseia na autoridade. mas na qualidade.
23 — A professora construtivista precisa de uma orientadora pedagógica?
Sim. A orientadora é importante, não para tutelar a professora, mas para servir de interlocutora com quem ela possa refletir sobre sua prática.
24 — É possível ser construtivista em uma escola tradicional?
Em geral, o projeto pedagógico de uma escola tradicional não favorece nem leva em conta o trabalho de uma professora que resolva tocar em outro tom. Embora seja difícil manter uma proposta individual num ambiente alheio a mudanças, há muitos casos assim. Além disso, deve-se considerar o fato de que é difícil uma escola passar a ser construtivista num só golpe. Isso ocorre de maneira paulatina, até porque o construtivismo, do mesmo modo que respeita os processos de transformação por que passam os alunos, também deve respeitar o das próprias professoras.
25 — Existem manuais que ensinem a ser construtivista?
Manuais, com tudo mastigado, não. Mas não falta material de apoio para que a professora comece a olhar seu trabalho de outro modo (leia bibliografia ao final deste texto). O fundamental, de qualquer maneira. é a prática. Calcula-se que são necessários ao menos dois anos de prática em classe, reforçados por reuniões semanais com outros colegas, para tornar-se uma boa professora construtivista.
26— Existem cursos que ensinem a ser construtivlsta?
Algumas instituições promovem cursos de extensão ou especialização, seminários, palestras e reuniões de estudo com essa finalidade. Mas atenção: nesses cursos não se ensina a ser construtivista. Neles se discute a prática da professora, de modo que ela ganhe elementos para encontrar seu próprio caminho, mais ou menos como depois irá fazer em relação ao aluno.
27 — Quais as vantagens do construtivismo sobre outras linhas de ensino?
Procura formar pessoas de espírito inquisitivo, participativo e cooperativo, com mais desembaraço na elaboração do próprio conhecimento. Além disso, o Construtivismo cria condições para um contato mais intenso e prazeroso com o universo da leitura e da escrita.
28 — Quais as desvantagens do construtivismo em relação a outras linhas de ensino?
Sendo uma concepção pedagógica nova e flexível, não oferece à professora instrumentos tão seguros e precisos com respeito ao seu trabalho diário. Ainda há muito por sistematizar, admitem os construtivistas.
29 — As outras linhas de ensino não podem formar alunos tão bem ou mesmo melhor que o construtivismo?
Em termos de quantidade de conhecimento, sim. Quanto à qualidade do conhecimento, dificilmente, pois o construtivismo desperta no aluno um senso de autonomia e participação que não é comum em outras linhas pedagógicas, sustentam os construtivistas.
30 — O construtivismo forma o estudante com mais ou menos rapidez que outras linhas de ensino?
O construtivismo não dá exagerada importância a prazos rígidos. Na alfabetização construtivista, estima-se que um aluno do meio rural, que nunca viu nada escrito, precisa de dois a três anos para chegar a ler e escrever com eficiência. Já no meio urbano, um aluno de 7 anos, que convive intensamente com a escrita, leva algo em tomo de um ano e meio. Comparativamente, no ensino convencional, a maioria das crianças é capaz de soletrar e formar palavras em um ano - o que os construtivistas, contudo, não consideram alfabetização.
31 — Como a escola construtivista lida com a ansiedade de pais que percebem seus filhos atrasados em relação a crianças de outras escolas?
Aproximando os pais da escola, tenta-se demonstrar a eles quais as diferenças desta nova concepção de trabalho, comparando-a com o ensino tradicional. Pode não se tratar propriamente de um atraso, no sentido de deficiência no aproveitamento, mas de um outro ritmo de aprendizado que, ao final do ano, vai resultar numa vantagem qualitativa.
32-Um aluno formado exclusivamente dentro dos moldes construtivistas pode competir em igualdade de condições em vestibulares e concursos públicos?
A resposta é arriscada, pois ainda há muito poucos alunos formados exclusivamente pelo construtivismo em idade de vestibular e não há pesquisas conhecidas a respeito.
33 — O construtivismo permite que os pais ajudem os filhos nas tarefas de casa?
Ponto polêmico. Alguns admitem que sim: se o jeito de ensinar dos pais for diferente do da escola, a criança tem a vantagem de dispor de outra forma de aprender. Outros, contudo, sustentam que a tarefa de casa é para ser realizada pelo aluno. A vantagem, aí, seria ele ter chance de experimentar uma situação rara para ele na escola, uma vez que a maioria das atividades em classe é realizada em grupo.
34 — Como é a avaliação do aluno no construtivismo?
O aluno é permanentemente acompanhado, pois a avaliação é entendida como um processo contínuo, diferente do sistema de provas periódicas do ensino convencional. Segundo os construtivistas, a avaliação tem caráter de diagnóstico - e não de punição, de certo ou errado, de exclusão. Além disso, a própria professora também se auto-avalia e modifica seus rumos.
35 — Em que difere a prova construtivista?
Ela tem peso menor que no ensino tradicional. Não é o único indicador do rendimento do aluno, que também é avaliado pelo desempenho rotineiro em classe. Além do mais, a prova não é uma peça estranha ao grupo, elaborada fora da sala de aula, por um especialista (geralmente um coordenador). Tal responsabilidade cabe à própria professora, que leva em conta aquilo que já foi efetivamente trabalhado na sala de aula.
36—O que significa o erro do aluno?
É tomado como um valioso indicador dos caminhos percorridos por ele para chegar até ali. A professora não está tão preocupada com o acerto da resposta apresentada pelo aluno, mas sobretudo com o caminho usado para chegar a ela. Em vez de ser um mero tropeço, o erro passa a ter um caráter construtivo, isto é, serve como propulsor para se buscar a conclusão correta.
37 — O construtivismo não corrige o erro do aluno?
Corrige, mas sempre tomando o cuidado de que a correção se transforme numa situação de aprendizagem, e não de censura. Por exemplo, no início do ano a professora pede aos alunos que escrevam um texto e guardem o material corrigido. No fim do ano, pede uma nova redação sobre o mesmo tema. Então, junto com os alunos. compara os dois trabalhos, ressaltando os progressos ocorridos. No ensino tradicional, o erro deixa menos vestígios no caderno do aluno, pois é corrigido, apagado, à medida que aparece.
38—O construtivismo reprova?
Sim, quando o aluno se encontra em tal atraso em relação ao resto da turma, que fazê-lo passar de ano seria lançá-lo numa situação muito desagradável. De qualquer modo, tenta-se evitar que a criança viva a reprovação como um atestado de sua incapacidade ou como castigo por não ter aprendido.
39 — Os alunos transferidos de uma escola construtivista para outra, não-construtivista, acompanham mal a nova turma?
Os construtivistas não reconhecem a existência deste fenômeno, mas especulam que poderia tratar-se de uma pura e simples questão de adaptação, e não de despreparo. Os alunos podem achar a nova escola desinteressante, não gostar da postura da professora ou estranhar os métodos de avaliação.
40 — O aluno educado no construtivismo é mais sujeito a cometer erros do português?
No inicio do construtivismo isso ocorria com freqüência. porque os professores se preocupavam mais com o conteúdo do texto do que com a ortografia - falha que passaram a corrigir nos últimos cinco anos.
41 — Por falta do treinamento motor (prontidão), as crianças alfabetizadas no construtivismo acabam fracas de caligrafia?
O construtivismo sustenta que não, pois o treinamento delas se faz à medida que vão escrevendo. Algumas escolas chegam ainda a lançar mão do velho caderno de caligrafia, como no ensino tradicional, quando a criança tem letra ruim.
42 — O construtivismo desestimula a competição entre os alunos?
Sim, pois uma de suas linhas mestras repousa justamente na cooperação entre eles. No entanto, mesmo pondo de lado a competição, o construtivismo investe no desafio pessoal, como motivação para a criança ir sempre avante nas trilhas do conhecimento
43 — A sala de aula numa escola construtivista é mais barulhenta e agitada do que na tradiconal?
Em termos. O que ocorre é que as crianças não são passivas. mas sim estimuladas a participar, dizem os construtivistas
44 — As crianças não tendem a ficar indisciplinadas, malcriadas e incapazes de ouvir o outro, em consequência de uma educação construtivista?
Caso elas tendam à indisciplina e ao desrespeito a outra pessoa, seja colega ou professor, terá falhado um dos pilares do construtivismo, argumentam seus praticantes, pois o que se enfatiza é justamente a reciprocidade na fixação de regras, no escutar e no ouvir, nos direitos e deveres, nos princípios básicos da cidadania e da democracia.
45 — O professor construtivista deixa os alunos fazerem o que bem entendem em classe?
Não. A sala de aula é um espaço com regras de funcionamento e de convivência. O superliberalismo pedagógico destoa das concepções do construtivismo.
46 — O construtivismo pune alunos indisciplinados?
Sim, porém o caráter dessa punição, dentro do possível, deve ser, digamos, "construtivo" - deve buscar a reciprocidade e a reparação. Por exemplo, se uma criança rasga um livro, deve consertá-lo. De todo modo. em casos mais graves, admite-se até a tradicional suspensão.
47 — Como o construtivismo se espalhou?
As bases teóricas foram estruturadas na primeira metade deste século, com Piaget e os psicólogos soviéticos, entre os quais Lev Vygotsky é o mais divulgado no Brasil. As pontes para a prática pedagógica se consolidaram com Emilia Ferreiro e seus colaboradores, a partir do final da década de 1970. Na década seguinte, o construtivismo se disseminou na América Latina, principalmente na Argentina e no Brasil. As experiências brasileiras mais expressivas foram registradas nas redes municipais de Porto Alegre e de São Paulo, assim como no ciclo básico (as duas primeiras séries) da rede estadual paulista.
48 — O construtivismo passou por mudanças desde que começou a ser adotado no Brasil?
Sim. A fase inicial, em que o aluno era deixado muito solto, como se a professora não estivesse na sala de aula (prática espontaneísta). está superada. Hoje se quer do professor uma atuação firme e planejada (prática intervencionista). No geral, contudo, o núcleo pedagógico do construtivismo permanece inalterado.
49 — A interdisciplinaridade tem alguma relação com o construtivismo?
Sim, embora a interdisciplinaridade seja uma prática pedagógica autônoma e anterior ao construtivismo. Como nenhum professor, por mais ampla que seja a sua formação, pode dominar todos os conhecimentos envolvidos na tarefa de lecionar, o trabalho interdisciplinar é recomendado para todo e qualquer nível.
50— É feio não ser construtivista?
Não, absolutamente. Feio é não ser autêntica e não se preocupar em dar o melhor aos alunos, seja de si mesma. seja das múltiplas áreas do conhecimento. Feio, enfim, é ser má professora.
Construtivismo
Revista NOVA ESCOLA
Março de 1995
1 — O que é o construtivismo?
É o nome pelo qual se tomou conhecida uma nova linha pedagógica que vem ganhando terreno nas salas de aula há pouco mais de uma década. As maiores autoridades do construtivismo, contudo, não costumam admitir que se trate de uma pedagogia ou método de ensino, por ser um campo de estudo ainda recente, cujas práticas, salvo no caso da alfabetização, ainda requerem tempo para amadurecimento e sistematização.
2 - Em que se distingue a pedagogia construtivista, em linhas gerais?
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito, e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização. Daí o termo "construtivismo", pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire. O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
3 — Com base em que o construtivismo adota tais praticas?
Com base nos estudos do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980),. a maior autoridade do século sobre o processo de funcionamento da inteligência e de aquisição do conhecimento. Piaget demonstrou que a criança raciocina segundo estruturas lógicas próprias. que evoluem conforme faixas etárias definidas, e são diferentes da lógica madura do adulto. Por exemplo: se uma criança de 4 ou 5 anos transforma uma bolinha de massa em salsicha. ela conclui que a salsicha. por ser comprida, contém mais massa do que a bolinha. Não se trata de um erro, como se julgava antes de Piaget, mas de um raciocínio apropriado a essa faixa etária. O construtivismo procura desenvolver práticas pedagógicas sob medida para cada degrau de amadurecimento intelectual da criança.
4 — Piaget criou o construtivismo?
Nada mais falso. Ao contrário do que muitos imaginam, ele nunca se preocupou em formular uma pedagogia: dedicou a vida a investigar os processos da inteligência. Outros especialistas é que se valeram das suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras.
5 — De onde vem, então, o construtivismo?
Quem adotou e tornou conhecida a expressão foi uma aluna e colaboradora de Piaget. a psicóloga Emilia Ferreiro. nascida na Argentina em 1936 e que atualmente mora no México. Partindo da teoria do mestre, ela pesquisou a fundo, e especificamente. o processo intelectual pelo qual as crianças aprendem a ler e a escrever, batizando de construtivismo sua própria teoria.
6 — Então é ela a autora da pedagogia construtivista?
Não. A exemplo de Piaget, Emilia se limitou a desenvolver uma teoria científica. Outros especialistas é que vêm utilizando suas descobertas, assim como as de Piaget. para formular novas propostas pedagógicas. No começo, o nome construtivismo se aplicava só à teoria de Emilia. Com o tempo, passaram a ser chamadas de construtivistas as novas propostas pedagógicas inspiradas em sua teoria, a própria teoria de Piaget e ate mesmo pedagogias anteriores, porem compatíveis, como a do educador soviético Lev Vvgotsky (1896-1934).
7 — O que a teoria de Emilia Ferreiro sustenta?
A pesquisadora aplicou a teoria mais geral de Piaget na investigação dos processos de aprendizado da leitura e da escrita entre crianças na faixa de 4 a 6 anos. Constatou que a criança aprende segundo sua própria lógica e segue essa lógica até mesmo quando ela se choca com a lógica do método de alfabetização. Em resumo, as crianças não aprendem do jeito que são ensinadas. A teoria de Emilia abriu aos educadores a base científica para a formulação de novas propostas pedagógicas de alfabetização sob medida para a lógica infantil.
8 — Qual é a lógica infantil na alfabetização, segundo Emilia Ferreiro?
A pesquisadora constatou uma sequência lógica básica na faixa de 4 a 6 anos. Na primeira fase, a pré-silábica. a criança não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada e se agarra a uma letra mais simpática para "escrever". Por exemplo, pode escrever Marcelo como MMMMM ou AAAAAA. Na fase seguinte, a silábica, já interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor silábico a cada uma (para ela. MCO pode ser a grafia de Mar-ce-lo. em que M=mar, C=ce e 0=l0). Um degrau acima, já na fase silábico-alfabética, mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas propriamente ditas. Por fim, na última fase, a alfabética, passa a dominar plenamente o valor das letras e silabas.
9 — O construtivismo se aplica somente à alfabetização infantil?
Não. Ainda se encontra muito vinculado à alfabetização, porque foi por essa área que começou a ser desenvolvido, a partir da base teórica proporcionada por Emilia Ferreiro. Contudo, práticas construtivistas, devidamente adaptadas, já estão bastante difundidas até a quarta série do primeiro grau. A partir da quinta série, porém, quando cada disciplina passa a ser ministrada por um professor especializado, tais práticas são menos utilizadas, até pela relativa escassez ainda registrada de pesquisas teóricas equivalentes às de Emilia.
10 — Por que o construtivismo faz restrições à "prontidão" na alfabetização infantil?
Com base nas teorias de Piaget e Emilia Ferreiro, os construtivistas consideram inútil a prontidão, ou seja, o treinamento motor que habitualmente se aplica às crianças como preparação do aprendizado da escrita. Para eles, aprender a ler e escrever é algo mais amplo e complexo do que adquirir destreza com o lápis.
11 — O aluno formado pelo construtivismo fica bom de raciocínio, com mais senso crítico, porém mais fraco de conhecimentos?
Não é bem assim. Os construtivistas insistem em que, embora o construtivismo enfatize o processo de aprendizagem, este não ocorre desligado do conteúdo: simplesmente não há como formar um indivíduo crítico no vazio. Portanto, a aquisição de informações é fundamental.
12— Como o construtivismo transmite o conhecimento não passível de ser "construído" pelo aluno, como nomes de cidades ou de presidentes?
O construtivismo estimula a descoberta do conhecimento pelo aluno. Evita afogá-lo com informações prontas e acabadas, mas quando necessário não hesita em valer-se da memorização. Neste caso, a professora deve escolher o momento oportuno e criar situações interessantes para transmitir esses conhecimentos, fugindo assim da rigidez da prática tradicional.
13 — O construtivismo requer mais atenção individual ao aluno do que outras linhas de ensino?
Sim, mas não com a obsessão que às vezes se imagina. Se o construtivismo admite que cada aluno tem o seu processo particular de aprendizagem, a professora deve conhecê-lo, acompanhá-lo e fazer as intervenções adequadas. Mas isso não quer dizer centralização total, ao contrário. O construtivismo valoriza muito o intercâmbio entre os alunos e o trabalho de grupo, em que a professora tem uma presença motivadora e menos impositiva.
14 — Como a professora pode dar atenção individualizada em classes de 30 ou 40 alunos?
O ideal é que as classes não sejam tão numerosas. Mas, de qualquer modo, vale a alternativa de trabalhar com duplas ou trios, agrupando as crianças por habilidades parecidas ou opostas, a critério da professora. No construtivismo, a professora aproveita a individualidade de cada aluno para o enriquecimento do grupo.
15 — Por que o construtivismo contesta o ensino dirigido?
Não é bem isso. O construtivismo considera a sistematização do ensino necessária, mas aplicada com bom senso e flexibilidade. Contesta, sim, que o currículo seja uma imposição unilateral, uma camisa-de-força, com etapas rígidas, sucessivas e inalteráveis. Não se aprende por pedacinhos, mas por mergulhos em conjuntos de problemas que envolvem vários conceitos ao mesmo tempo, afirmam os construtivistas.
16 — Por que a alfabetização construtivista rejeita o uso da cartilha?
Primeiro, porque a cartilha prevê etapas rígidas de aprendizagem, coisa que o construtivismo descarta. Segundo. porque os construtivistas acham que a linguagem geralmente usada nas cartilhas ("Bá-bé-bi". "Ivo viu a uva" etc.) é padronizada, artificial, distante do mundo conhecido pela criança.
17— Por que o construtivismo faz restrições aos livros didáticos?
Pelo fato de a maioria deles apresentar o conhecimento em sequência rígida, prevendo uma aprendizagem de conceitos baseada na memorização.
18— E ao ensino da tabuada?
O caso é diferente. A memorização é essencial para agilizar o cálculo mental, mas isso deve ocorrer após o aluno compreender o significado das operações aritméticas, como a multiplicação. O que os construtivistas não aceitam é a memorização puramente mecânica. conhecida como "decoreba".
19— E a restrição ao ensino de regras gramaticais?
O construtivismo contesta que o ensino da gramática seja o meio para se levar o aluno a entender e dominar o processo de escrever corretamente. Isso se adquire praticando a escrita, mesmo com erros gramaticais. A medida que o aluno vai dominando a escrita é que se passa a ensinar-lhe a gramática. As regras identificam certas regularidades da língua, mas para entendê-las é preciso tê-las percebido na prática.
20 — Por que o construtivismo, em geral, não aceita o uso de fórmulas, como as de matemática e as de sintaxe?
Não é que não aceite. A restrição é ao ensino de fórmulas como se fossem os conteúdos, pois elas não passam de esquemas sintéticos muito mais abstratos. A fórmula, em si mesma, não é o núcleo do conhecimento, mas aquilo que o sustenta.
21 — Qual é o papel da professora no construtivismo e em que difere do ensino tradicional?
Em vez de dar a matéria, numa aula meramente expositiva, a professora organiza o trabalho didático-pedagógico de modo que o aluno seja o co-piloto de sua própria aprendizagem. A professora fica na posição de mediadora ou facilitadora desse processo.
22 — O que é necessário para ser uma boa professora construtivista?
Mentalidade aberta, atitude investigativa. desprendimento intelectual, senso crítico, sensibilidade às mudanças do mundo combinada com iniciativa para torná-las significativas aos olhos dos alunos e flexibilidade para aceitar a si mesma em processo de mudança contínua. Ela precisa dar mais de si e precisa estar o tempo todo se renovando, para sustentar uma relação com os alunos que não se baseia na autoridade. mas na qualidade.
23 — A professora construtivista precisa de uma orientadora pedagógica?
Sim. A orientadora é importante, não para tutelar a professora, mas para servir de interlocutora com quem ela possa refletir sobre sua prática.
24 — É possível ser construtivista em uma escola tradicional?
Em geral, o projeto pedagógico de uma escola tradicional não favorece nem leva em conta o trabalho de uma professora que resolva tocar em outro tom. Embora seja difícil manter uma proposta individual num ambiente alheio a mudanças, há muitos casos assim. Além disso, deve-se considerar o fato de que é difícil uma escola passar a ser construtivista num só golpe. Isso ocorre de maneira paulatina, até porque o construtivismo, do mesmo modo que respeita os processos de transformação por que passam os alunos, também deve respeitar o das próprias professoras.
25 — Existem manuais que ensinem a ser construtivista?
Manuais, com tudo mastigado, não. Mas não falta material de apoio para que a professora comece a olhar seu trabalho de outro modo (leia bibliografia ao final deste texto). O fundamental, de qualquer maneira. é a prática. Calcula-se que são necessários ao menos dois anos de prática em classe, reforçados por reuniões semanais com outros colegas, para tornar-se uma boa professora construtivista.
26— Existem cursos que ensinem a ser construtivlsta?
Algumas instituições promovem cursos de extensão ou especialização, seminários, palestras e reuniões de estudo com essa finalidade. Mas atenção: nesses cursos não se ensina a ser construtivista. Neles se discute a prática da professora, de modo que ela ganhe elementos para encontrar seu próprio caminho, mais ou menos como depois irá fazer em relação ao aluno.
27 — Quais as vantagens do construtivismo sobre outras linhas de ensino?
Procura formar pessoas de espírito inquisitivo, participativo e cooperativo, com mais desembaraço na elaboração do próprio conhecimento. Além disso, o Construtivismo cria condições para um contato mais intenso e prazeroso com o universo da leitura e da escrita.
28 — Quais as desvantagens do construtivismo em relação a outras linhas de ensino?
Sendo uma concepção pedagógica nova e flexível, não oferece à professora instrumentos tão seguros e precisos com respeito ao seu trabalho diário. Ainda há muito por sistematizar, admitem os construtivistas.
29 — As outras linhas de ensino não podem formar alunos tão bem ou mesmo melhor que o construtivismo?
Em termos de quantidade de conhecimento, sim. Quanto à qualidade do conhecimento, dificilmente, pois o construtivismo desperta no aluno um senso de autonomia e participação que não é comum em outras linhas pedagógicas, sustentam os construtivistas.
30 — O construtivismo forma o estudante com mais ou menos rapidez que outras linhas de ensino?
O construtivismo não dá exagerada importância a prazos rígidos. Na alfabetização construtivista, estima-se que um aluno do meio rural, que nunca viu nada escrito, precisa de dois a três anos para chegar a ler e escrever com eficiência. Já no meio urbano, um aluno de 7 anos, que convive intensamente com a escrita, leva algo em tomo de um ano e meio. Comparativamente, no ensino convencional, a maioria das crianças é capaz de soletrar e formar palavras em um ano - o que os construtivistas, contudo, não consideram alfabetização.
31 — Como a escola construtivista lida com a ansiedade de pais que percebem seus filhos atrasados em relação a crianças de outras escolas?
Aproximando os pais da escola, tenta-se demonstrar a eles quais as diferenças desta nova concepção de trabalho, comparando-a com o ensino tradicional. Pode não se tratar propriamente de um atraso, no sentido de deficiência no aproveitamento, mas de um outro ritmo de aprendizado que, ao final do ano, vai resultar numa vantagem qualitativa.
32-Um aluno formado exclusivamente dentro dos moldes construtivistas pode competir em igualdade de condições em vestibulares e concursos públicos?
A resposta é arriscada, pois ainda há muito poucos alunos formados exclusivamente pelo construtivismo em idade de vestibular e não há pesquisas conhecidas a respeito.
33 — O construtivismo permite que os pais ajudem os filhos nas tarefas de casa?
Ponto polêmico. Alguns admitem que sim: se o jeito de ensinar dos pais for diferente do da escola, a criança tem a vantagem de dispor de outra forma de aprender. Outros, contudo, sustentam que a tarefa de casa é para ser realizada pelo aluno. A vantagem, aí, seria ele ter chance de experimentar uma situação rara para ele na escola, uma vez que a maioria das atividades em classe é realizada em grupo.
34 — Como é a avaliação do aluno no construtivismo?
O aluno é permanentemente acompanhado, pois a avaliação é entendida como um processo contínuo, diferente do sistema de provas periódicas do ensino convencional. Segundo os construtivistas, a avaliação tem caráter de diagnóstico - e não de punição, de certo ou errado, de exclusão. Além disso, a própria professora também se auto-avalia e modifica seus rumos.
35 — Em que difere a prova construtivista?
Ela tem peso menor que no ensino tradicional. Não é o único indicador do rendimento do aluno, que também é avaliado pelo desempenho rotineiro em classe. Além do mais, a prova não é uma peça estranha ao grupo, elaborada fora da sala de aula, por um especialista (geralmente um coordenador). Tal responsabilidade cabe à própria professora, que leva em conta aquilo que já foi efetivamente trabalhado na sala de aula.
36—O que significa o erro do aluno?
É tomado como um valioso indicador dos caminhos percorridos por ele para chegar até ali. A professora não está tão preocupada com o acerto da resposta apresentada pelo aluno, mas sobretudo com o caminho usado para chegar a ela. Em vez de ser um mero tropeço, o erro passa a ter um caráter construtivo, isto é, serve como propulsor para se buscar a conclusão correta.
37 — O construtivismo não corrige o erro do aluno?
Corrige, mas sempre tomando o cuidado de que a correção se transforme numa situação de aprendizagem, e não de censura. Por exemplo, no início do ano a professora pede aos alunos que escrevam um texto e guardem o material corrigido. No fim do ano, pede uma nova redação sobre o mesmo tema. Então, junto com os alunos. compara os dois trabalhos, ressaltando os progressos ocorridos. No ensino tradicional, o erro deixa menos vestígios no caderno do aluno, pois é corrigido, apagado, à medida que aparece.
38—O construtivismo reprova?
Sim, quando o aluno se encontra em tal atraso em relação ao resto da turma, que fazê-lo passar de ano seria lançá-lo numa situação muito desagradável. De qualquer modo, tenta-se evitar que a criança viva a reprovação como um atestado de sua incapacidade ou como castigo por não ter aprendido.
39 — Os alunos transferidos de uma escola construtivista para outra, não-construtivista, acompanham mal a nova turma?
Os construtivistas não reconhecem a existência deste fenômeno, mas especulam que poderia tratar-se de uma pura e simples questão de adaptação, e não de despreparo. Os alunos podem achar a nova escola desinteressante, não gostar da postura da professora ou estranhar os métodos de avaliação.
40 — O aluno educado no construtivismo é mais sujeito a cometer erros do português?
No inicio do construtivismo isso ocorria com freqüência. porque os professores se preocupavam mais com o conteúdo do texto do que com a ortografia - falha que passaram a corrigir nos últimos cinco anos.
41 — Por falta do treinamento motor (prontidão), as crianças alfabetizadas no construtivismo acabam fracas de caligrafia?
O construtivismo sustenta que não, pois o treinamento delas se faz à medida que vão escrevendo. Algumas escolas chegam ainda a lançar mão do velho caderno de caligrafia, como no ensino tradicional, quando a criança tem letra ruim.
42 — O construtivismo desestimula a competição entre os alunos?
Sim, pois uma de suas linhas mestras repousa justamente na cooperação entre eles. No entanto, mesmo pondo de lado a competição, o construtivismo investe no desafio pessoal, como motivação para a criança ir sempre avante nas trilhas do conhecimento
43 — A sala de aula numa escola construtivista é mais barulhenta e agitada do que na tradiconal?
Em termos. O que ocorre é que as crianças não são passivas. mas sim estimuladas a participar, dizem os construtivistas
44 — As crianças não tendem a ficar indisciplinadas, malcriadas e incapazes de ouvir o outro, em consequência de uma educação construtivista?
Caso elas tendam à indisciplina e ao desrespeito a outra pessoa, seja colega ou professor, terá falhado um dos pilares do construtivismo, argumentam seus praticantes, pois o que se enfatiza é justamente a reciprocidade na fixação de regras, no escutar e no ouvir, nos direitos e deveres, nos princípios básicos da cidadania e da democracia.
45 — O professor construtivista deixa os alunos fazerem o que bem entendem em classe?
Não. A sala de aula é um espaço com regras de funcionamento e de convivência. O superliberalismo pedagógico destoa das concepções do construtivismo.
46 — O construtivismo pune alunos indisciplinados?
Sim, porém o caráter dessa punição, dentro do possível, deve ser, digamos, "construtivo" - deve buscar a reciprocidade e a reparação. Por exemplo, se uma criança rasga um livro, deve consertá-lo. De todo modo. em casos mais graves, admite-se até a tradicional suspensão.
47 — Como o construtivismo se espalhou?
As bases teóricas foram estruturadas na primeira metade deste século, com Piaget e os psicólogos soviéticos, entre os quais Lev Vygotsky é o mais divulgado no Brasil. As pontes para a prática pedagógica se consolidaram com Emilia Ferreiro e seus colaboradores, a partir do final da década de 1970. Na década seguinte, o construtivismo se disseminou na América Latina, principalmente na Argentina e no Brasil. As experiências brasileiras mais expressivas foram registradas nas redes municipais de Porto Alegre e de São Paulo, assim como no ciclo básico (as duas primeiras séries) da rede estadual paulista.
48 — O construtivismo passou por mudanças desde que começou a ser adotado no Brasil?
Sim. A fase inicial, em que o aluno era deixado muito solto, como se a professora não estivesse na sala de aula (prática espontaneísta). está superada. Hoje se quer do professor uma atuação firme e planejada (prática intervencionista). No geral, contudo, o núcleo pedagógico do construtivismo permanece inalterado.
49 — A interdisciplinaridade tem alguma relação com o construtivismo?
Sim, embora a interdisciplinaridade seja uma prática pedagógica autônoma e anterior ao construtivismo. Como nenhum professor, por mais ampla que seja a sua formação, pode dominar todos os conhecimentos envolvidos na tarefa de lecionar, o trabalho interdisciplinar é recomendado para todo e qualquer nível.
50— É feio não ser construtivista?
Não, absolutamente. Feio é não ser autêntica e não se preocupar em dar o melhor aos alunos, seja de si mesma. seja das múltiplas áreas do conhecimento. Feio, enfim, é ser má professora.
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Acordo ortográfico
Acordo ortográfico - Apresentação
Um novo jeito de escrever
Acordo vem para unificar a ortografia oficial dos países de língua portuguesa e aproximar nações
Mariana Sgarioni
"A adopção de uma única ortografia entre países de língua portuguesa pode ser óptima.” Se este texto fosse escrito em Portugal, a frase anterior estaria corretíssima. Já no Brasil, a letra p (nas palavras adopção e óptima) está sobrando e parece um erro de digitação – apesar de todos sabermos que se trata do mesmo idioma. Do ponto de vista da ortografia, existem diferenças bastante relevantes na língua portuguesa. E não apenas entre os dois países. Nas outras seis nações que falam e escrevem o português (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) ocorre o mesmo.
Para acabar com essas diferenças, foi criado, em 1990, um acordo ortográfico – que deve vigorar no Brasil a partir do ano que vem (saiba mais sobre os próximos passos da implementação do acordo no quadro da página 7). “A existência de duas grafias oficiais acarreta problemas na redação de documentos em tratados internacionais e na publicação de obras de interesse público”, defendia o filólogo Antônio Houaiss, o principal responsável pelo processo de unificação aqui no Brasil.
Originalmente, o combinado era que todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deveriam ratificar o acordo para que ele tivesse valor. Em 2004, porém, os chefes de Estado da CPLP decidiram que bastava a aprovação de três nações para a reforma ortográfica entrar em vigor. O Brasil, no entanto, definiu que mudaria o jeito de escrever somente se Portugal também o fizesse (e o “sim” de Lisboa às novas normas só veio no ano passado). É importante ressaltar que a pronúncia, o vocabulário e a sintaxe permanecem exatamente como estão. A novidade é a unificação da grafia de algumas palavras.
Língua internacional
Daqui para a frente, a língua portuguesa (comum aos países lusófonos) tem tudo para ganhar espaço – até mesmo em fóruns internacionais –, pois o intercâmbio de informações e textos ficará mais fácil. Unificar a grafia também visa aproximar as oito nações da CPLP, reduzir custos de produção e adaptação de livros e facilitar a difusão bibliográfica de novas tecnologias, bem como simplificar algumas regras (que suscitam dúvidas até entre especialistas).
Do ponto de vista prático, ganha força o idioma falado no Brasil. Isso porque os portugueses terão de promover mais mudanças na escrita do que nós, adaptando várias palavras à grafia brasileira. Por exemplo, acção passa a ser ação. E cai também o h inicial de herva e húmido.
O português é a única língua com dois cânones oficiais ortográficos, um europeu e outro brasileiro, e isso não só dificulta nossa vida lá fora como também a dos estrangeiros que querem aprendê-lo. “Inscreve-se, finalmente, a língua portuguesa no rol daquelas que conseguiram beneficiar-se há mais tempo da unificação de seu sistema de grafar, numa demonstração de consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, na difusão e na ilustração da língua da lusofonia”, afirma Cícero Sandroni, presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Além da unificação da grafia, o acordo propõe simplificar o idioma, no mesmo espírito do que ocorreu na década de 1910, quando uma reforma semelhante alterou o modo de escrever palavras como pharmacia e christallino (para farmácia e cristalino, sem o ph, o ch e o ll). Na época, porém, as mudanças foram encabeçadas por Portugal, que não consultou o Brasil e acabou aprofundando algumas diferenças ortográficas.
O acordo prevê simplificações (como o fim do trema), mas tem inúmeros pontos obscuros, que só serão esclarecidos com o lançamento de gramáticas atualizadas e um novo Vocabulário Ortográfico oficial (tarefa a cargo da Academia Brasileira de Letras). O professor Pasquale Cipro Neto é um dos que se manifestaram contra o documento. “Ele não se limita a uniformizar a grafia: estabelece outras alterações no sistema ortográfico, várias delas para pior.”
Tempo de adaptação
Aqui no Brasil, a última grande reforma do idioma foi realizada em 1971, a fim de aproximar mais nosso jeito de escrever do de Portugal. Desde então foi abolido o acento diferencial em alguns vocábulos, bem como o acento grave ou circunflexo nas palavras derivadas de outras acentuadas – mais de dois terços dos acentos que causavam divergências foram suprimidos. Nessa mesma época os substantivos acôrdo e govêrno viraram acordo e governo (perderam o circunflexo que os diferenciava das formas verbais eu acordo e eu governo, que eram e continuam sendo pronunciadas de forma diferente). Outras palavras, como somente, propriamente, rapidamente, cortesmente, sozinho, cafezinho e cafezal, também deixaram de ser acentuadas. Naquela ocasião, muitas pessoas estranharam a alteração (sem falar que diversos materiais impressos, como livros, levaram um bom tempo até ter novas edições com o jeito certo de escrever). Até hoje, aliás, ainda há quem escreva êle, com o circunflexo extinto no início dos anos 1970.
Nas páginas deste especial, você vai conhecer (de forma simplificada) as mudanças trazidas pelo acordo, com exemplos de grafias atuais e de como vamos passar a escrever. São regras bastante fáceis, mas que precisam ser bem compreendidas para ser usadas corretamente em textos produzidos no papel ou na tela do computador. Guarde este manual e consulte-o sempre que necessário.
O que muda daqui para a frente
Dezenove anos depois de sua elaboração, tratado deve enfim sair do papel em 2009.
Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias de nosso idioma. Os trabalhos da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa tiveram início em 1980 e consumiram dez anos de negociações até o acordo ortográfico ficar pronto. No Brasil, o Congresso Nacional aprovou o texto em 1995, mas sua implementação ficou “na gaveta”, à espera da aprovação pelos parlamentares de Portugal. Agora, basta um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a nova grafia entre em vigor no país (até o fechamento desta edição não havia uma data determinada, mas a previsão é que isso ocorra em 2009).
Mesmo sem o decreto presidencial, a Comissão de Língua Portuguesa (Colip), do Ministério da Educação, já propôs que a reforma entre em vigor no próximo dia 1º de janeiro. Estima-se que o período de transição para a nova norma dure três anos.
Se a proposta do MEC for cumprida, todos os textos produzidos a partir de 2009 terão de ser impressos segundo as novas regras lingüísticas. Vestibulares, concursos e avaliações poderão aceitar as duas grafias como corretas até 31 de dezembro de 2011. Quanto aos livros didáticos, deve haver um escalonamento.
A partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma – o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.
Acento agudo
O acento agudo desaparece das palavras da língua portuguesa em três casos, como se pode ver a seguir:
nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
assembléia
assembleia
heróico
heroico
idéia
ideia
jibóia
jiboia
NO ENTANTO,
as oxítonas (palavras com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em éi, éu e ói continuam com o acento (no singular e/ou no plural). Exemplos: herói(s), ilhéu(s), chapéu(s), anéis, dói, céu.
nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato (seqüência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior quando esta faz parte de um ditongo;
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
baiúca
baiuca
boiúna
boiuna
feiúra
feiura
NO ENTANTO,
as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída. No caso das palavras oxítonas, nas mesmas condições descritas no item anterior, o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.
nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa: apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
argúis
arguis
argúem
arguem
redargúis
redarguis
redargúem
redarguem
Acento diferencial
O acento diferencial é utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia. Atualmente, usamos o acento diferencial – agudo ou circunflexo – em vocábulos como pára (forma verbal), a fim de não confundir com para (a preposição), entre vários outros exemplos.
Com a entrada em vigor do acordo, o acento diferencial não será mais usado nesse caso e também nos que estão a seguir:
péla (do verbo pelar) e pela (a união da preposição com o artigo);
pólo (o substantivo) e polo (a união antiga e popular de por e lo);
pélo (do verbo pelar) e pêlo (o substantivo);
pêra (o substantivo) e péra (o substantivo arcaico que significa pedra), em oposição a pera (a preposição arcaica que significa para).
NO ENTANTO,
duas palavras obrigatoriamente continuarão recebendo o acento diferencial:
pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por;
pôde (o verbo conjugado no passado) também mantém o circunflexo para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).
Observação: já em fôrma/forma, o acento é facultativo.
Acento circunflexo
Com o acordo ortográfico, o acento circunflexo não será mais usado nas palavras terminadas em oo.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
enjôo
enjoo
vôo
voo
abençôo
abençoo
corôo
coroo
magôo
magoo
perdôo
perdoo
Da mesma forma, deixa de ser usado o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
crêem
creem
dêem
deem
lêem
leem
vêem
veem
descrêem
descreem
relêem
releem
revêem
reveem
NO ENTANTO,
nada muda na acentuação dos verbos ter, vir e seus derivados. Eles continuam com o acento circunflexo no plural (eles têm, eles vêm) e, no caso dos derivados, com o acento agudo nas formas que possuem mais de uma sílaba no singular (ele detém, ele intervém).
Trema
Um sinal a menos
O trema, sinal gráfico de dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada, será abolido. É simples assim: ele deixa de existir na língua portuguesa. Vale lembrar, porém, que a pronúncia continua a mesma.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
agüentar
aguentar
eloqüente
eloquente
freqüente
frequente
lingüiça
linguiça
sagüi
sagui
seqüestro
sequestro
tranqüilo
tranquilo
anhangüera
anhanguera
NO ENTANTO,
o acordo prevê que o trema seja mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados. Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
agüentar
aguentar
eloqüente
eloquente
freqüente
frequente
lingüiça
linguiça
sagüi
sagui
seqüestro
sequestro
tranqüilo
tranquilo
anhangüera
anhanguera
Hífen
Palavras compostas
O hífen deixa de ser empregado nas seguintes situações:
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante obrigatoriamente passa a ser duplicada;
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
anti-religioso
antirreligioso
anti-semita
antissemita
auto-aprendizagem
autoaprendizagem
auto-estrada
autoestrada
contra-regra
contrarregra
contra-senha
contrassenha
extra-escolar
extraescolar
extra-regulamentação
extrarregulamentação
NO ENTANTO,
o hífen permanece quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a primeira letra do segundo elemento também é r. Exemplos: hiper-requintado, super-resistente.
Palavras compostas
O hífen deixa de ser empregado nas seguintes situações:
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante obrigatoriamente passa a ser duplicada;
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
anti-religioso
antirreligioso
anti-semita
antissemita
auto-aprendizagem
autoaprendizagem
auto-estrada
autoestrada
contra-regra
contrarregra
contra-senha
contrassenha
extra-escolar
extraescolar
extra-regulamentação
extrarregulamentação
Alfabeto
Novas letras
O acordo prevê que nosso alfabeto passe a ter 26 letras – hoje são 23.
Além das atuais, serão oficialmente incorporadas as letras k, w e y.
No entanto, seu emprego fica restrito a apenas alguns casos, como já ocorre atualmente. Confira os principais exemplos:
em nomes próprios de pessoas e seus derivados;
Exemplos: Franklin, frankliniano, Darwin, darwinismo, Wagner, wagneriano, Taylor, taylorista, Byron, byroniano.
em nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados;
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano, Washington, Yokohama, Kiev.
em símbolos, abreviaturas, siglas e palavras adotadas como unidades de medida internacionais;
Exemplos: km (quilômetro), KLM (companhia aérea), K (potássio), W (watt), www (sigla de world wide web, expressão que é sinônimo para a rede mundial de computadores).
em palavras estrangeiras incorporadas à língua.
Exemplo: sexy, show, download, megabyte.
O que muda em Portugal
Considerações gerais
Boa parte das mudanças previstas no novo acordo não afeta o português escrito no Brasil, mas tem relação direta com a grafia atual das palavras em Portugal.
Um exemplo é a eliminação da letra h no início de palavras como herva e húmido (que há muito tempo são erva e úmido por aqui e passarão a ser escritas só dessa forma em todos os países lusófonos). Além disso, como regra geral, desaparecem o c e o p das palavras em que essas letras não são pronunciadas.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
acção
ação
aflicto
aflito
colectivo
coletivo
director
diretor
exacto
exato
baptizar
batizar
NO ENTANTO,
em alguns casos em que a letra c é pronunciada, seu uso poderá ser facultativo. Exemplos: facto, sector.
O acordo prevê também dupla grafia (ou seja, a forma de escrever é opcional, conforme o uso mais comum em cada local) nas palavras proparoxítonas cuja vogal tônica admita mudança de timbre. Exemplos: acadêmico (ou académico, grafia mais comum em Portugal), cômodo (ou cómodo), ingênuo (ou ingénuo), oxigênio (ou oxigénio).
As chamadas proparoxítonas aparentes também permitem dupla grafia: gênio (ou génio), insônia (ou insónia).
Um novo jeito de escrever
Acordo vem para unificar a ortografia oficial dos países de língua portuguesa e aproximar nações
Mariana Sgarioni
"A adopção de uma única ortografia entre países de língua portuguesa pode ser óptima.” Se este texto fosse escrito em Portugal, a frase anterior estaria corretíssima. Já no Brasil, a letra p (nas palavras adopção e óptima) está sobrando e parece um erro de digitação – apesar de todos sabermos que se trata do mesmo idioma. Do ponto de vista da ortografia, existem diferenças bastante relevantes na língua portuguesa. E não apenas entre os dois países. Nas outras seis nações que falam e escrevem o português (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) ocorre o mesmo.
Para acabar com essas diferenças, foi criado, em 1990, um acordo ortográfico – que deve vigorar no Brasil a partir do ano que vem (saiba mais sobre os próximos passos da implementação do acordo no quadro da página 7). “A existência de duas grafias oficiais acarreta problemas na redação de documentos em tratados internacionais e na publicação de obras de interesse público”, defendia o filólogo Antônio Houaiss, o principal responsável pelo processo de unificação aqui no Brasil.
Originalmente, o combinado era que todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deveriam ratificar o acordo para que ele tivesse valor. Em 2004, porém, os chefes de Estado da CPLP decidiram que bastava a aprovação de três nações para a reforma ortográfica entrar em vigor. O Brasil, no entanto, definiu que mudaria o jeito de escrever somente se Portugal também o fizesse (e o “sim” de Lisboa às novas normas só veio no ano passado). É importante ressaltar que a pronúncia, o vocabulário e a sintaxe permanecem exatamente como estão. A novidade é a unificação da grafia de algumas palavras.
Língua internacional
Daqui para a frente, a língua portuguesa (comum aos países lusófonos) tem tudo para ganhar espaço – até mesmo em fóruns internacionais –, pois o intercâmbio de informações e textos ficará mais fácil. Unificar a grafia também visa aproximar as oito nações da CPLP, reduzir custos de produção e adaptação de livros e facilitar a difusão bibliográfica de novas tecnologias, bem como simplificar algumas regras (que suscitam dúvidas até entre especialistas).
Do ponto de vista prático, ganha força o idioma falado no Brasil. Isso porque os portugueses terão de promover mais mudanças na escrita do que nós, adaptando várias palavras à grafia brasileira. Por exemplo, acção passa a ser ação. E cai também o h inicial de herva e húmido.
O português é a única língua com dois cânones oficiais ortográficos, um europeu e outro brasileiro, e isso não só dificulta nossa vida lá fora como também a dos estrangeiros que querem aprendê-lo. “Inscreve-se, finalmente, a língua portuguesa no rol daquelas que conseguiram beneficiar-se há mais tempo da unificação de seu sistema de grafar, numa demonstração de consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, na difusão e na ilustração da língua da lusofonia”, afirma Cícero Sandroni, presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Além da unificação da grafia, o acordo propõe simplificar o idioma, no mesmo espírito do que ocorreu na década de 1910, quando uma reforma semelhante alterou o modo de escrever palavras como pharmacia e christallino (para farmácia e cristalino, sem o ph, o ch e o ll). Na época, porém, as mudanças foram encabeçadas por Portugal, que não consultou o Brasil e acabou aprofundando algumas diferenças ortográficas.
O acordo prevê simplificações (como o fim do trema), mas tem inúmeros pontos obscuros, que só serão esclarecidos com o lançamento de gramáticas atualizadas e um novo Vocabulário Ortográfico oficial (tarefa a cargo da Academia Brasileira de Letras). O professor Pasquale Cipro Neto é um dos que se manifestaram contra o documento. “Ele não se limita a uniformizar a grafia: estabelece outras alterações no sistema ortográfico, várias delas para pior.”
Tempo de adaptação
Aqui no Brasil, a última grande reforma do idioma foi realizada em 1971, a fim de aproximar mais nosso jeito de escrever do de Portugal. Desde então foi abolido o acento diferencial em alguns vocábulos, bem como o acento grave ou circunflexo nas palavras derivadas de outras acentuadas – mais de dois terços dos acentos que causavam divergências foram suprimidos. Nessa mesma época os substantivos acôrdo e govêrno viraram acordo e governo (perderam o circunflexo que os diferenciava das formas verbais eu acordo e eu governo, que eram e continuam sendo pronunciadas de forma diferente). Outras palavras, como somente, propriamente, rapidamente, cortesmente, sozinho, cafezinho e cafezal, também deixaram de ser acentuadas. Naquela ocasião, muitas pessoas estranharam a alteração (sem falar que diversos materiais impressos, como livros, levaram um bom tempo até ter novas edições com o jeito certo de escrever). Até hoje, aliás, ainda há quem escreva êle, com o circunflexo extinto no início dos anos 1970.
Nas páginas deste especial, você vai conhecer (de forma simplificada) as mudanças trazidas pelo acordo, com exemplos de grafias atuais e de como vamos passar a escrever. São regras bastante fáceis, mas que precisam ser bem compreendidas para ser usadas corretamente em textos produzidos no papel ou na tela do computador. Guarde este manual e consulte-o sempre que necessário.
O que muda daqui para a frente
Dezenove anos depois de sua elaboração, tratado deve enfim sair do papel em 2009.
Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias de nosso idioma. Os trabalhos da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa tiveram início em 1980 e consumiram dez anos de negociações até o acordo ortográfico ficar pronto. No Brasil, o Congresso Nacional aprovou o texto em 1995, mas sua implementação ficou “na gaveta”, à espera da aprovação pelos parlamentares de Portugal. Agora, basta um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a nova grafia entre em vigor no país (até o fechamento desta edição não havia uma data determinada, mas a previsão é que isso ocorra em 2009).
Mesmo sem o decreto presidencial, a Comissão de Língua Portuguesa (Colip), do Ministério da Educação, já propôs que a reforma entre em vigor no próximo dia 1º de janeiro. Estima-se que o período de transição para a nova norma dure três anos.
Se a proposta do MEC for cumprida, todos os textos produzidos a partir de 2009 terão de ser impressos segundo as novas regras lingüísticas. Vestibulares, concursos e avaliações poderão aceitar as duas grafias como corretas até 31 de dezembro de 2011. Quanto aos livros didáticos, deve haver um escalonamento.
A partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma – o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.
Acento agudo
O acento agudo desaparece das palavras da língua portuguesa em três casos, como se pode ver a seguir:
nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
assembléia
assembleia
heróico
heroico
idéia
ideia
jibóia
jiboia
NO ENTANTO,
as oxítonas (palavras com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em éi, éu e ói continuam com o acento (no singular e/ou no plural). Exemplos: herói(s), ilhéu(s), chapéu(s), anéis, dói, céu.
nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato (seqüência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior quando esta faz parte de um ditongo;
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
baiúca
baiuca
boiúna
boiuna
feiúra
feiura
NO ENTANTO,
as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída. No caso das palavras oxítonas, nas mesmas condições descritas no item anterior, o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.
nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa: apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
argúis
arguis
argúem
arguem
redargúis
redarguis
redargúem
redarguem
Acento diferencial
O acento diferencial é utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia. Atualmente, usamos o acento diferencial – agudo ou circunflexo – em vocábulos como pára (forma verbal), a fim de não confundir com para (a preposição), entre vários outros exemplos.
Com a entrada em vigor do acordo, o acento diferencial não será mais usado nesse caso e também nos que estão a seguir:
péla (do verbo pelar) e pela (a união da preposição com o artigo);
pólo (o substantivo) e polo (a união antiga e popular de por e lo);
pélo (do verbo pelar) e pêlo (o substantivo);
pêra (o substantivo) e péra (o substantivo arcaico que significa pedra), em oposição a pera (a preposição arcaica que significa para).
NO ENTANTO,
duas palavras obrigatoriamente continuarão recebendo o acento diferencial:
pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por;
pôde (o verbo conjugado no passado) também mantém o circunflexo para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).
Observação: já em fôrma/forma, o acento é facultativo.
Acento circunflexo
Com o acordo ortográfico, o acento circunflexo não será mais usado nas palavras terminadas em oo.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
enjôo
enjoo
vôo
voo
abençôo
abençoo
corôo
coroo
magôo
magoo
perdôo
perdoo
Da mesma forma, deixa de ser usado o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
crêem
creem
dêem
deem
lêem
leem
vêem
veem
descrêem
descreem
relêem
releem
revêem
reveem
NO ENTANTO,
nada muda na acentuação dos verbos ter, vir e seus derivados. Eles continuam com o acento circunflexo no plural (eles têm, eles vêm) e, no caso dos derivados, com o acento agudo nas formas que possuem mais de uma sílaba no singular (ele detém, ele intervém).
Trema
Um sinal a menos
O trema, sinal gráfico de dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada, será abolido. É simples assim: ele deixa de existir na língua portuguesa. Vale lembrar, porém, que a pronúncia continua a mesma.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
agüentar
aguentar
eloqüente
eloquente
freqüente
frequente
lingüiça
linguiça
sagüi
sagui
seqüestro
sequestro
tranqüilo
tranquilo
anhangüera
anhanguera
NO ENTANTO,
o acordo prevê que o trema seja mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados. Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
agüentar
aguentar
eloqüente
eloquente
freqüente
frequente
lingüiça
linguiça
sagüi
sagui
seqüestro
sequestro
tranqüilo
tranquilo
anhangüera
anhanguera
Hífen
Palavras compostas
O hífen deixa de ser empregado nas seguintes situações:
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante obrigatoriamente passa a ser duplicada;
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
anti-religioso
antirreligioso
anti-semita
antissemita
auto-aprendizagem
autoaprendizagem
auto-estrada
autoestrada
contra-regra
contrarregra
contra-senha
contrassenha
extra-escolar
extraescolar
extra-regulamentação
extrarregulamentação
NO ENTANTO,
o hífen permanece quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a primeira letra do segundo elemento também é r. Exemplos: hiper-requintado, super-resistente.
Palavras compostas
O hífen deixa de ser empregado nas seguintes situações:
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante obrigatoriamente passa a ser duplicada;
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
anti-religioso
antirreligioso
anti-semita
antissemita
auto-aprendizagem
autoaprendizagem
auto-estrada
autoestrada
contra-regra
contrarregra
contra-senha
contrassenha
extra-escolar
extraescolar
extra-regulamentação
extrarregulamentação
Alfabeto
Novas letras
O acordo prevê que nosso alfabeto passe a ter 26 letras – hoje são 23.
Além das atuais, serão oficialmente incorporadas as letras k, w e y.
No entanto, seu emprego fica restrito a apenas alguns casos, como já ocorre atualmente. Confira os principais exemplos:
em nomes próprios de pessoas e seus derivados;
Exemplos: Franklin, frankliniano, Darwin, darwinismo, Wagner, wagneriano, Taylor, taylorista, Byron, byroniano.
em nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados;
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano, Washington, Yokohama, Kiev.
em símbolos, abreviaturas, siglas e palavras adotadas como unidades de medida internacionais;
Exemplos: km (quilômetro), KLM (companhia aérea), K (potássio), W (watt), www (sigla de world wide web, expressão que é sinônimo para a rede mundial de computadores).
em palavras estrangeiras incorporadas à língua.
Exemplo: sexy, show, download, megabyte.
O que muda em Portugal
Considerações gerais
Boa parte das mudanças previstas no novo acordo não afeta o português escrito no Brasil, mas tem relação direta com a grafia atual das palavras em Portugal.
Um exemplo é a eliminação da letra h no início de palavras como herva e húmido (que há muito tempo são erva e úmido por aqui e passarão a ser escritas só dessa forma em todos os países lusófonos). Além disso, como regra geral, desaparecem o c e o p das palavras em que essas letras não são pronunciadas.
COMO É HOJE
COMO VAI FICAR
acção
ação
aflicto
aflito
colectivo
coletivo
director
diretor
exacto
exato
baptizar
batizar
NO ENTANTO,
em alguns casos em que a letra c é pronunciada, seu uso poderá ser facultativo. Exemplos: facto, sector.
O acordo prevê também dupla grafia (ou seja, a forma de escrever é opcional, conforme o uso mais comum em cada local) nas palavras proparoxítonas cuja vogal tônica admita mudança de timbre. Exemplos: acadêmico (ou académico, grafia mais comum em Portugal), cômodo (ou cómodo), ingênuo (ou ingénuo), oxigênio (ou oxigénio).
As chamadas proparoxítonas aparentes também permitem dupla grafia: gênio (ou génio), insônia (ou insónia).
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Psicomotricidade
A difícil arte de ser feliz é não prestar atenção nas pequenas coisas da vida...
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Meio Ambiente
O nosso planeta está em nossas mãos , por esse motivo devemos motivar as nossas crianças para que tenham a sensibilidade de compreender a necessidade da natureza para nós . A nossa vida é apenas um breve caminhar que um dia se acaba e aí só fica a matétia ....Ei , psiu ! Hora de ser feliz!!!!!!!!!
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Direitos da criança
Os Direitos da Criança
Toda criança tem direito à atenção e ao amor
Todas as crianças são iguais
Toda criança tem direito a uma boa alimentação
Toda criança tem direito a uma boa saúde
Toda criança criança tem direito ao lazer
Toda criança tem direito de ir à escola
Nenhuma criança deve ser vítima da guerra
Nenhuma criança deve ser vítima de abusos sexuais
Toda criança pode se expressar livremente
Toda criança pode praticar sua religião
Nenhuma criança deve ser maltratada
Nenhuma criança deve ser explorada pelo trabalho
Toda criança pode se unir a outras crianças
Toda criança pode receber informações para seu bem
Deve ser dada prioridade às crianças refugiadas
Deve ser dada prioridade às crianças portadoras de deficiências
Deve ser dada prioridade às crianças em conflitos legais
Deve ser dada prioridade às crianças sem família
Toda criança tem direito à atenção e ao amor
Todas as crianças são iguais
Toda criança tem direito a uma boa alimentação
Toda criança tem direito a uma boa saúde
Toda criança criança tem direito ao lazer
Toda criança tem direito de ir à escola
Nenhuma criança deve ser vítima da guerra
Nenhuma criança deve ser vítima de abusos sexuais
Toda criança pode se expressar livremente
Toda criança pode praticar sua religião
Nenhuma criança deve ser maltratada
Nenhuma criança deve ser explorada pelo trabalho
Toda criança pode se unir a outras crianças
Toda criança pode receber informações para seu bem
Deve ser dada prioridade às crianças refugiadas
Deve ser dada prioridade às crianças portadoras de deficiências
Deve ser dada prioridade às crianças em conflitos legais
Deve ser dada prioridade às crianças sem família
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22 de outubro de 2008
Atividades com adição e subtração
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Matemática
Quebra - Cabeça
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Natureza e sociedade
21 de outubro de 2008
sílabas complexas
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Sugestões para o dia das bruxas
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LEMBRANCINHAS
15 de outubro de 2008
Feliz dia dos Professores!!!
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Dia dos Professores
8 de outubro de 2008
PLURALIDADE CULTURAL
01 - IdentificaçãoInstituição:
Endereço:
Clientela:
Professores:
02 - Tema: Brasil, país de pluralidade cultural.
03 - Justificativa
No início do mês de setembro deste ano, o Brasil ficou chocado frente aos ataques terroristas ao EUA. Em sala de aula surgiram questionamentos sobre os conflitos existentes na região do Oriente Médio e suas razões, já que supõe-se que os ataques tenham partido de fundamentalistas daquela região.Esses questionamentos desembocam num outro questionamento, mais relacionado ‘a nossa realidade: por que no Brasil conseguem conviver tantas culturas e religiões diferentes sem conflitos sociais de grau elevado?Diante desse fato e de um quadro mundial marcado pela intolerância cultural e religiosa, que podemos visualizar ao longo da história, consideramos de grande importância ressaltar uma característica do Brasil que vem de encontro a esse quadro: a pluralidade cultural e a convivência _na maior parte das vezes_ pacífica entre as inúmeras raças que aqui se encontram miscigenadas.
04 – ObjetivosMostrar que o Brasil, apesar de toda crise política, econômica e o descaso dos governantes com a sociedade, é um país que possui qualidades a serem ressaltadas. Qualidades essas que se apresentam quando nos mostramos como um povo acolhedor e bastante tolerante.Analisar as diferentes culturas inseridas no contexto pluricultural brasileiro.Incentivar os alunos a perpetuar esse quadro de tolerância a culturas diferentes, valorizando-as.Mostrar que temos muito a aprender quando conhecemos culturas diferentes.
05 - DesenvolvimentoNum primeiro momento, os alunos vão responder, em casa, com a ajuda da família, uma entrevista que para coletar dados sobre sua descendência. Os entrevistados serão eles mesmos. A entrevista consta no anexo 1. O professor de matemática coletará esses dados e com os alunos fará estatísticas dos resultados. Orientará os alunos, então, a fazerem gráficos que representem os resultados das entrevistas no programa Microsoft Excel. O primeiro gráfico será dos povos que descendem e o segundo sobre as religiões dos alunos Os alunos irão ao laboratório de informática e, em duplas, reproduzirão nos computadores, no programa Microsoft Word, os gráficos feitos em sala de aula.Com os resultados da entrevista já computados, o professor de história vai dividir a turma em grupos que escolherão um dentre os povos que descendem, para fazerem uma pesquisa aprofundada: origem, língua, hábitos, costumes, vestimentas, comidas típicas, religião, raça, tradições e heranças presentes e inseridos em nossa cultura. Os alunos vão confeccionar cartazes onde será exposto o que de mais importante eles encontraram sobre o respectivo povo que pesquisaram. Esse cartaz ficará, a partir da apresentação, afixado nas paredes da sala de aula.A pesquisas serão apresentadas pelos grupos para toda a sala com a utilização, se solicitada, de trechos de filmes para demonstrar vestimentas, linguajar e demais traços culturais. O professor de história mediará então um debate sobre tudo o que foi apresentado, ressaltando herança, religião, culinária, hábitos e costumes dos povos estudados. Comparando os dados da pesquisa com a realidade atual do aluno e da comunidade: religião, costumes, culinária e hábitos. Analisando com os alunos como convivem em meio a essas tantas heranças culturais diferentes. O professor de português, em seguida, orientará os alunos a fazerem uma poesiaq ou uma música paródia sobre a pluralidade cultural brasileira.Terminados os trabalhos, os alunos irão ao laboratório de informática digitar o que fizeram. O professor de educação artística orientará os alunos a fazerem ilustrações sobre a poesia ou música (paródia) que fizeram. Essas ilustrações também serão reproduzidas nos computadores do laboratório de informática, no programa Paint; A turma será então, mais uma vez, dividida. Desta vez, de acordo com a religião que praticam. Orientados por todos os professores envolvidos no projeto, prepararão, cada grupo uma parte de um culto ecumênico que contará com a participação de toda a comunidade e a escola. Durante o culto, os grupos devem incluir citações sobre os povos estudados e/ou sobre as conclusões obtidas no debate.
06 - CulminânciaPara compartilhar os resultados do projeto, todos os trabalhos (pesquisas, cartazes, gráficos, poesias, músicas e desenhos) serão expostos num salão, onde será realizado também o culto ecumênico preparado pelos alunos, aberto a toda a escola e comunidade.
07 - RecursosMateriais: quadro de giz, giz, pincéis coloridos, cartolina ou craft, lápis de cor, papel A4, computador, impressora, tinta preta e colorida.Humanos: corpo docente, discente da escola e membros da comunidade.
08 - AvaliaçãoApreciação e análise, pelos respectivos professores, das entrevistas, pesquisas, gráficos, poesias, músicas, paródias e desenhos produzidos pelos alunos.
Marcadores:
Projetos
Girassóis e Miosótis
O girassol é flor raçuda , que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sole por isso é forte. Já o miosótis é plantinha linda,mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa. O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada. Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados. O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...e não proteja demais os seus miosótis. As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador. Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta...* Autoria de José Fernandes de Oliveira" Pe. Zezinho "
Um grande beijo Tia Vivian
2008
O girassol é flor raçuda , que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sole por isso é forte. Já o miosótis é plantinha linda,mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa. O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada. Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados. O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...e não proteja demais os seus miosótis. As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador. Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta...* Autoria de José Fernandes de Oliveira" Pe. Zezinho "
Um grande beijo Tia Vivian
2008
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reunião
6 de outubro de 2008
Atenção!!!!!!
Alfabetização socioconstrutivista®
Ler cuidadosamente antes de usar.
Uso pediátrico e adulto.
Composição:
Planejamento ................................................100 mg
Dedicação....................................................100 mg
Intervenção-mediação ........................................100 mgCredibilidade................................................100 mg
Mobilização..................................................100 mg
Diversidade de textos .......................................100 mg
Amor ........................................................100 mg
Informação ao professor:
O processo de alfabetização precisa ser reconstruído. Para isso, devemosestudar muito e contar com teorias que embasem, que orientem onosso trabalho. Aprendemos construindo e, para construir, temos quepensar.O professor deve ser mediador e saber como a criança aprende.É importante o trabalho em grupo. Caso surjam dúvidas desagradáveisdurante a alfabetização, aconselha-se estudar mais e planejar melhor,selecionando novas atividades que favoreçam uma alfabetização eficiente.IndicaçõesÉ indicada a todas as crianças, sem distinção de idade, cor, raça, religiãoou classe social, e a jovens e adultos que ainda não tenham feito usodo medicamento.Contra-indicaçõesNão tem.PrecauçõesO trabalho deve estar centrado nos textos. É fundamental trabalharcom textos diversificados. Mas esse trabalho, para ser eficaz, depende daintervenção que o professor vai fazer.Reações AdversasProfessores que não acreditam na capacidade da criança de aprender enão acreditam que ela aprende construindo seu conhecimento devem seradvertidos da possibilidade de a criança não se alfabetizar com sua ajuda.PosologiaTextos diversificados, atividades de acordo com o nível de aprendizagemque a criança se encontra, num total de pelo menos quatro horasdiárias. Advertimos que quando as atividades não são administradasem conformidade com as doses preconizadas e não são mediadascorretamente pelo professor, não se promove alfabetização significativa.Uso sob prescrição pedagógica.Responsável técnica: Professora Ligia F. Jacomini MachadoMandaguari – Paraná – Brasil
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Não esqueça o principal!
Conta a lenda, que certa mulher pobre com uma criança no colo, passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que lá de dentro lhe dizia: "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não esqueça do principal. Lembre-se, porém de uma coisa: Você tem treze minutos e depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal..."A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a ajuntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente: "Você tem ainda trinta segundos".A mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou. Lembrou-se, então, que a criança lá ficara e a porta estava fechada para sempre!
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Reflexão
Uma receita especial!
RECEITAS DA VIDA
INGREDIENTES:
FAMÍLIA: É aqui que tudo começa.
AMIGOS: Nunca deixe faltar.
RAIVA: Se existir, que seja pouca.
PACIÊNCIA: A maior possível.
LÁGRIMAS: Enxugue todas.
SORRISOS: Os mais variados.
PAZ: Em grande quantidade.
PERDÃO: À vontade.
DESAFETOS: Se possível, nenhum.
ESPERANÇA: Não perca jamais.
CORAÇÃO: Quanto maior, melhor.
AMOR: Pode abusar.
CARINHO: Essencial.
MODO DE PREPARO:
Reúna a sua família e os seus amigos.Esqueça os momentos de raiva e desespero passados.Se precisar, use toda a sua paciência.Enxugue as lágrimas e as substitua por sorrisos.Junte a paz e o perdão e ofereça a seus desafetos.Deixe a esperança crescer no seu coração.Nem sempre os ingredientes da vida são gostosos, portanto saiba misturar todos os temperos que ela oferece, e faça dela um prato de raro sabor...Utilize essa receita passo a passo.O único efeito colateral que poderá causar é a FELICIDADE!!
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Atividades com Blocos Lógicos
Nas classes de educação infantil, essas pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que seus alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Em pequenas doses, com brincadeiras e atividades dirigidas, você pode tirar todo o proveito didático que o material oferece. Com os blocos lógicos é possível, por exemplo, ensinar operações básicas para a aprendizagem da Matemática, como a classificação e a correspondência. Essa ajuda certamente vai facilitar a vida de seus alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos da disciplina.
LIVRE CRIAÇÃO
O primeiro passo é promover o reconhecimento do material. Com cartolina ou outro material semelhante, prepare pranchas com desenhos feitos nas formas dos blocos lógicos uma casinha formada de um retângulo e um triângulo, por exemplo. Em seguida, os alunos reproduzem a figura utilizando as peças. Para isso, vão observar e comparar as cores, os tamanhos e as formas que se encaixam.O trabalho em grupo enriquece a atividade, pois as crianças certamente vão discordar entre si. O diálogo contribuirá para o conhecimento físico de cada bloco. Depois de completar alguns desenhos, os próprios alunos criam novas figuras.
Trenzinho feito com círculos, quadrados e retângulos: formas livres no primeiro contato das crianças com as peças dos blocos lógicos
Nas classes de educação infantil, essas pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que seus alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Em pequenas doses, com brincadeiras e atividades dirigidas, você pode tirar todo o proveito didático que o material oferece. Com os blocos lógicos é possível, por exemplo, ensinar operações básicas para a aprendizagem da Matemática, como a classificação e a correspondência. Essa ajuda certamente vai facilitar a vida de seus alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos da disciplina.
LIVRE CRIAÇÃO
O primeiro passo é promover o reconhecimento do material. Com cartolina ou outro material semelhante, prepare pranchas com desenhos feitos nas formas dos blocos lógicos uma casinha formada de um retângulo e um triângulo, por exemplo. Em seguida, os alunos reproduzem a figura utilizando as peças. Para isso, vão observar e comparar as cores, os tamanhos e as formas que se encaixam.O trabalho em grupo enriquece a atividade, pois as crianças certamente vão discordar entre si. O diálogo contribuirá para o conhecimento físico de cada bloco. Depois de completar alguns desenhos, os próprios alunos criam novas figuras.
Trenzinho feito com círculos, quadrados e retângulos: formas livres no primeiro contato das crianças com as peças dos blocos lógicos
Marcadores:
Matemática
Projeto - Histórias em Quadrinhos
Título: História em quadrinhosAlunos: 1ª a 4ª série Duração: 20 dias
Conteúdos específicos:
Características da linguagem das histórias em quadrinhos. Estudo de "balões", sequência de diálogos, temática, desenho em movimento.
Objetivo:
Levar o aluno a conhecer um outro tipo de discurso, a história em quadrinhos, ajudando-os também a distinguir a fala dos personagens da fala do narrador
Construir uma história em quadrinhos a partir de parâmetros adquiridos nos estudos anteriores.
Estratégia:
Conversa com todo grupo sobre o que é uma história em quadrinhos e quais as favoritas de cada um
Leitura individual de uma tirinha da turma da Mônica
Trabalho com a leitura em voz alta
Interpretação da sequência dos quadrinhos e discussão sobre a diferença entre um texto composto basicamente por diálogos e textos narrativos
Escolha do personagem favorito e seus desenhos em três posições: de frente, de lado e de costas
Levantamento dos nomes de personagens com uso de cartazes, ou seja, uso do ambiente alfabetizador para consulta
Propostas de caça-palavras, palavras cruzadas, ditado e leitura dos nomes dos personagens
Pesquisar sobre os tipos gráficos de balões onde estão escritos os textos: cada criança com um gibi em mãos, deverá registrar em sua folha aqueles encontrados
Conhecer a função comunicativa dos diferentes tipos de balões
Escrita nos balões: onomatopaicas, amorosas, de gritos, chorar, segrdos e canções
Criação de pequenos textos que se harmonizem com cada tipo de balão, como por exemplo, Cascão e Cascuda conversando: Você quer namorar comigo ? ou a Mônica muito brava com o Cebolinha: Cadê o meu coelhinho ?
Discutir em grupo a história de um personagem. Por exemplo, se quero escrever como Mônica, devo levar em consideração suas brigas com o cebolinha, seu jeito mandão, o fato de ser dentuça, etc. Em seguida, organizadas em duplas - com níveis conceituais próximos - as crianças conversam e escrevem o tema de seu personagem
Rascunho de uma história em quadrinhos
Construção individual da representação de idéias no papel
Traçado dos quadrinhos
Divisão da página em quadrinhos de maneira a acomodar e dar boa fluência de leitura aos quadrinhos
História em quadrinhos sanfonadas
Montagem de quadrinhos usando figuras de gibis para os alunos criarem a história
Avaliação:
Desenhar e escrever uma história em quadrinhos
Relacionar todos os conhecimentos estudados ao longo deste projeto, construindo com parâmetros e originalidade a própria história em quadrinhos
PRODUTO FINAL : HISTÓRIA EM QUADRINHOS CRIADA E ILUSTRADA PELOS ALUNOS
( INDIVIDUAL OU EM DUPLAS OU GRUPOS )
Título: História em quadrinhosAlunos: 1ª a 4ª série Duração: 20 dias
Conteúdos específicos:
Características da linguagem das histórias em quadrinhos. Estudo de "balões", sequência de diálogos, temática, desenho em movimento.
Objetivo:
Levar o aluno a conhecer um outro tipo de discurso, a história em quadrinhos, ajudando-os também a distinguir a fala dos personagens da fala do narrador
Construir uma história em quadrinhos a partir de parâmetros adquiridos nos estudos anteriores.
Estratégia:
Conversa com todo grupo sobre o que é uma história em quadrinhos e quais as favoritas de cada um
Leitura individual de uma tirinha da turma da Mônica
Trabalho com a leitura em voz alta
Interpretação da sequência dos quadrinhos e discussão sobre a diferença entre um texto composto basicamente por diálogos e textos narrativos
Escolha do personagem favorito e seus desenhos em três posições: de frente, de lado e de costas
Levantamento dos nomes de personagens com uso de cartazes, ou seja, uso do ambiente alfabetizador para consulta
Propostas de caça-palavras, palavras cruzadas, ditado e leitura dos nomes dos personagens
Pesquisar sobre os tipos gráficos de balões onde estão escritos os textos: cada criança com um gibi em mãos, deverá registrar em sua folha aqueles encontrados
Conhecer a função comunicativa dos diferentes tipos de balões
Escrita nos balões: onomatopaicas, amorosas, de gritos, chorar, segrdos e canções
Criação de pequenos textos que se harmonizem com cada tipo de balão, como por exemplo, Cascão e Cascuda conversando: Você quer namorar comigo ? ou a Mônica muito brava com o Cebolinha: Cadê o meu coelhinho ?
Discutir em grupo a história de um personagem. Por exemplo, se quero escrever como Mônica, devo levar em consideração suas brigas com o cebolinha, seu jeito mandão, o fato de ser dentuça, etc. Em seguida, organizadas em duplas - com níveis conceituais próximos - as crianças conversam e escrevem o tema de seu personagem
Rascunho de uma história em quadrinhos
Construção individual da representação de idéias no papel
Traçado dos quadrinhos
Divisão da página em quadrinhos de maneira a acomodar e dar boa fluência de leitura aos quadrinhos
História em quadrinhos sanfonadas
Montagem de quadrinhos usando figuras de gibis para os alunos criarem a história
Avaliação:
Desenhar e escrever uma história em quadrinhos
Relacionar todos os conhecimentos estudados ao longo deste projeto, construindo com parâmetros e originalidade a própria história em quadrinhos
PRODUTO FINAL : HISTÓRIA EM QUADRINHOS CRIADA E ILUSTRADA PELOS ALUNOS
( INDIVIDUAL OU EM DUPLAS OU GRUPOS )
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Projetos
2 de outubro de 2008
OUVIR HISTÓRIAS
“Ah!!!Como é bom para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitasestórias...escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, é ter um caminhoabsolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...”(FannyAbramovich, 1997, p.16)
“Ah!!!Como é bom para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitasestórias...escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, é ter um caminhoabsolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...”(FannyAbramovich, 1997, p.16)
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Reflexão
Professores:
Sugestão para Relatório Individual
Relatório IndividualEm relação à assimilação e fixação dos conteúdos:O aluno é excelente, independente e realiza todas as atividades.O aluno é muito bom, porém tem necessidade de consultar o professor.O aluno possui dificuldade, é dependente do professor, mas realiza apesar de apresentar bastante lentidão.O aluno possui dificuldade, é extremamente dependente do professor,não consegue realizar nada sozinho e não demonstra vontade em aprender.Concentração e atenção às explicações em sala de aula:O aluno é participativo.O aluno é participativo, mas se empolga demais o que às vezes atrapalha.O aluno participa somente quando é solicitado.O aluno não participa da aula. Demonstra apatia.O aluno é distraído, conversa e ainda atrapalha os demais.Quanto à correção:O aluno não consegue corrigir os erros (clipes) sozinho, necessita que o professor lhe oriente durante a correção, seja ela no caderno ou na apostila, pois se distrai com muita facilidade.O aluno é excelente. Consegue identificar e corrigir seus erros (clipes) sem auxílio do professor, sejam eles no caderno ou na apostila.O aluno não corrige certo da lousa, pois apresenta deficiência visual.O aluno não corrige certo da lousa, devido à falta de atenção.Quanto ao relacionamento do aluno com os colegas:Relaciona-se bem com todos os colegas.Não relaciona-se bem com os colegas, gosta de se isolar.Não relaciona-se bem com os colegas, é agressivo.Gosta de realizar trabalhos em grupo.Demonstra resistência em fazer trabalhos em equipe.Quanto à Caligrafia e desempenho do aluno em sala de aula:O aluno é excelente, tem a letra linda, é caprichoso e não apresenta erros.O aluno é excelente , mas por querer ser o primeiro da classe a terminar, acaba deixando a desejar no capricho e na letra.O aluno tem uma caligrafia boa, porém com muitos erros.O aluno tem uma caligrafia ruim, mas não apresenta erros.O aluno tem uma letra muito bonita e sem erros, mas demora muito para copiar.O aluno precisa fazer caligrafia (caderno).O aluno não precisa fazer caligrafia.Quanto à disciplina:O aluno apresenta comportamento excelente tanto em sala de aula , como na fila.O aluno apresenta comportamento excelente em sala, porém na fila, deixa a desejar.O aluno conversa , porém acata às regras da sala.Uma chamada de atenção é suficiente.O aluno é indisciplinado, cabendo ao professor chamar-lhe a atenção em muitos momentos.Quanto ao reforço:O aluno não necessita de reforço paralelo.O aluno necessita de reforço e comparece a todos.O aluno necessita de reforço, mas não comparece devido à resistência dos pais ou do próprio aluno.O aluno comparece aos reforços, mas apresenta resistência em realizar as atividades propostas (pede para ir ao banheiro; beber água, distrai-se com facilidade, conversa, brinca).Quanto ao material usado em sala e lição de casa:O aluno realiza a lição de casa com capricho.O aluno realiza a lição de casa sem capricho.O aluno não realiza a lição de casa.O aluno traz todos os materiais necessários.O aluno esquece o material escolar.Quanto à Leitura:O aluno lê com fluência e entonação adequados.O aluno lê, mas não respeita os sinais de pontuação.O aluno tem dificuldade na leitura das palavras.O aluno não lê.Quanto ao uso de óculos:O aluno não usa óculos.O aluno usa óculos normalmente.O aluno mostra resistência em usar o óculos, desta forma a professora tem que solicitar constantemente que o mesmo faça uso correto.Em relação à assiduidade do aluno:falta muito e as mesmas o estão prejudicando no aprendizado.o aluno não falta, exceto se for extritamente necessário.o aluno não deverá faltar, está com excesso de faltas.o aluno não consegue colocar o conteúdo de sala de aula em ordem devido as número de faltas.Em relação a seus materiais:organiza com ajuda das professoras e inspetora.organiza com total independência.não consegue se organizar.esquece frequentemente materiais na sala.perde frequentemente materiais na sala.Em relação aos responsáveis:- “necessitam” de atenção especiais.- são participativos.- são criteriosos, indagam bastante e acompanham o desenvolvimento do filho.- geralmente não acompanham as lições/estudo do filho, porém participam das atividades.- não são participativos e pouco comparecem às atividades.
Relatório IndividualEm relação à assimilação e fixação dos conteúdos:O aluno é excelente, independente e realiza todas as atividades.O aluno é muito bom, porém tem necessidade de consultar o professor.O aluno possui dificuldade, é dependente do professor, mas realiza apesar de apresentar bastante lentidão.O aluno possui dificuldade, é extremamente dependente do professor,não consegue realizar nada sozinho e não demonstra vontade em aprender.Concentração e atenção às explicações em sala de aula:O aluno é participativo.O aluno é participativo, mas se empolga demais o que às vezes atrapalha.O aluno participa somente quando é solicitado.O aluno não participa da aula. Demonstra apatia.O aluno é distraído, conversa e ainda atrapalha os demais.Quanto à correção:O aluno não consegue corrigir os erros (clipes) sozinho, necessita que o professor lhe oriente durante a correção, seja ela no caderno ou na apostila, pois se distrai com muita facilidade.O aluno é excelente. Consegue identificar e corrigir seus erros (clipes) sem auxílio do professor, sejam eles no caderno ou na apostila.O aluno não corrige certo da lousa, pois apresenta deficiência visual.O aluno não corrige certo da lousa, devido à falta de atenção.Quanto ao relacionamento do aluno com os colegas:Relaciona-se bem com todos os colegas.Não relaciona-se bem com os colegas, gosta de se isolar.Não relaciona-se bem com os colegas, é agressivo.Gosta de realizar trabalhos em grupo.Demonstra resistência em fazer trabalhos em equipe.Quanto à Caligrafia e desempenho do aluno em sala de aula:O aluno é excelente, tem a letra linda, é caprichoso e não apresenta erros.O aluno é excelente , mas por querer ser o primeiro da classe a terminar, acaba deixando a desejar no capricho e na letra.O aluno tem uma caligrafia boa, porém com muitos erros.O aluno tem uma caligrafia ruim, mas não apresenta erros.O aluno tem uma letra muito bonita e sem erros, mas demora muito para copiar.O aluno precisa fazer caligrafia (caderno).O aluno não precisa fazer caligrafia.Quanto à disciplina:O aluno apresenta comportamento excelente tanto em sala de aula , como na fila.O aluno apresenta comportamento excelente em sala, porém na fila, deixa a desejar.O aluno conversa , porém acata às regras da sala.Uma chamada de atenção é suficiente.O aluno é indisciplinado, cabendo ao professor chamar-lhe a atenção em muitos momentos.Quanto ao reforço:O aluno não necessita de reforço paralelo.O aluno necessita de reforço e comparece a todos.O aluno necessita de reforço, mas não comparece devido à resistência dos pais ou do próprio aluno.O aluno comparece aos reforços, mas apresenta resistência em realizar as atividades propostas (pede para ir ao banheiro; beber água, distrai-se com facilidade, conversa, brinca).Quanto ao material usado em sala e lição de casa:O aluno realiza a lição de casa com capricho.O aluno realiza a lição de casa sem capricho.O aluno não realiza a lição de casa.O aluno traz todos os materiais necessários.O aluno esquece o material escolar.Quanto à Leitura:O aluno lê com fluência e entonação adequados.O aluno lê, mas não respeita os sinais de pontuação.O aluno tem dificuldade na leitura das palavras.O aluno não lê.Quanto ao uso de óculos:O aluno não usa óculos.O aluno usa óculos normalmente.O aluno mostra resistência em usar o óculos, desta forma a professora tem que solicitar constantemente que o mesmo faça uso correto.Em relação à assiduidade do aluno:falta muito e as mesmas o estão prejudicando no aprendizado.o aluno não falta, exceto se for extritamente necessário.o aluno não deverá faltar, está com excesso de faltas.o aluno não consegue colocar o conteúdo de sala de aula em ordem devido as número de faltas.Em relação a seus materiais:organiza com ajuda das professoras e inspetora.organiza com total independência.não consegue se organizar.esquece frequentemente materiais na sala.perde frequentemente materiais na sala.Em relação aos responsáveis:- “necessitam” de atenção especiais.- são participativos.- são criteriosos, indagam bastante e acompanham o desenvolvimento do filho.- geralmente não acompanham as lições/estudo do filho, porém participam das atividades.- não são participativos e pouco comparecem às atividades.
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