22 de agosto de 2008

Limites

· IMPORTÂNCA DOS "LIMITES"
· Estipular limites para um filho, com bom senso, é prepará-los para conviver com o mundo, e com as frustrações que fazem parte da realidade da vida.
· As frustrações quando ocorrem de forma não intensa e nem excessiva, promovem um exercício para o "EU", que permite o desenvolvimento da criatividade, integração e etc. É necessário que os limites impostos pelos pais possam ser explicados para os filhos.
· Educar sem apresentar razões apenas insistindo, "porque sim", "porque a mãe mandou" não é uma boa maneira de auxiliá-los a lidar com a frustração.
· É importante ter uma afinidade entre as orientações dadas pelo pai e pela mãe.
· É muito ruim para os filhos quando recebem dos pais orientações muito diferentes e contraditórias.
· Educar sempre envolve erros e acertos.
· Não há uma receita infalível para transformar os filhos em pessoas felizes e bem sucedidas.
· É errado exigir, que os filhos sigam a risca as orientações dos pais, assim como é errado não dar nenhuma orientação.
· A pior coisa que pode ocorrer com uma criança é ser deixada à própria sorte.
· Nenhuma pessoa é capaz de educar a si mesma e preparar-se sozinha para os desafios da vida adulta.
· O diálogo e o interesse pela criança é sempre um bom aliado.
· Não adianta impor limites sem conversar e demonstrar afeto pela criança.
· É importante para uma resposta satisfatória da criança aos limites impostos, que haja uma boa qualidade de relação.
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Limites





CRIANÇA PRECISA DE LIMITES QUE A PROTEJAM.
· DAR LIMITES É...-Ensinar que os direitos são iguais para todos.-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.-Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário.-Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta.-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as única coisas que contam).-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).-Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).-Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.-Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.-Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:Dar exemplo! Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.DAR LIMITES NÃO É...-Bater nos filhos para que eles se comportem.-Quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar.-Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade fazer.-Ser autoritário, dar ordens sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo.-Deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a "lei do mais forte".-Gritar com as crianças para ser atendido.-Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto, interesse) dos filhos, porque você hoje está cansado.-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito.-Provocar traumas emocionais, humilhações e desrespeito à criança. -Toda criança tem capacidade de compreender um "não" sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este "não" tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais. -O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física. -Bater nos filhos é uma forma comum de violência física, que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum. Texto extraído livro Limites Sem Trauma (Construindo Cidadãos), de Tânia Zagury.

Portfólio


· O QUE É PORTFÓLIO?
· É uma técnica inovadora, de avaliar o progresso das crianças através de um conjunto de procedimentos contínuo, são instrumentos de estimulação do pensamento reflexivo.Essa técnica, pode-se dizer que é uma avaliação contínua mais autêntica, objetiva e compreensiva, permitindo acompanhar todos os processos de aprendizagem.Resumindo PORTFÓLIO não é um deposito de trabalhos “organizados”é sim um suporte para podermos observar e respeitar o ritmo e auxiliando e dialogando com as crianças sendo um ser singular.Assumimos então uma estratégia conjunta de reflexão ,ação e avaliação
· 1-Reflexão(ões) crítica(s) individualizada acerca do grau de participação nos projetos de ação-intervenção com objetivos previamente formulados.2-Participação dos pais :3-Reflexão crítica do processo de desenvolvimento do projeto e suas limitações;
· 4-Produtos em suportes áudio, vídeo.5-Reflexões final: auto avaliação da participação no processo de avaliação.
· CRITÉRIOS DO PORTFÓLIO:1-Registra idéias, experiências e opiniões acerca do processo de formação.Registar e refletir, de forma sistemática, as suas idéias, motivações, opiniões, propósitos, regista todas as considerações de ordem crítica que considera pertinentes.
· FICHA AVALIATIVA:
· CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:NÍVEL I:Satisfaz: Revela intenções claras ,mostra curiosidade e persistência.Nível ll: Não satisfaz: com algumas dificuldades em concretizar suas idéias.
· 2-Desenvolve idéias através de experimentação, exploração e avaliação.
· FICHA AVALIATIVA:CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:Mostra que é capaz de explorar ideias de várias formas através de experimentação de possibilidades. Conseguindo encontrar várias possibilidades novas.NÍVEL I :Satisfaz: Seleciona, analisa e interpreta criticamente.Nível ll: Não satisfaz: Mostra algum interesse na descoberta ,mas limita na organização da informação.
· 3-Revela capacidades de análise crítica dos produtos elaborados.Consegue avaliar os mesmos e (re)adequá-los à prática educativa.
· 4-Analisa criteriosamente os materiais produzidos.Coerência entre o todo e as partes, em termos do processo global; Coerência entre o discurso de reflexão crítica (anteriori-posteriori);Avaliação global do seu trabalho em si.FICHA AVALIATIVA:CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:NÍVEL I :Satisfaz: utiliza problemas pré estabelecidos fazendo sempre uma auto reflexãoNível ll: Não satisfaz: explicita vagamente os problemas pré estabelecidos,limia-se apenas em repetir.
· 5-Avalia o portfólio como um todo.Esta parte será feita após a conclusão do portfólio, tentando responder a questões como:- Forma de desenvolvimento do projeto;FICHA AVALIATIVA:CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:NÍVEL I :Satisfaz: o resultado foi selecionado criteriosamente demonstrando assim compreenção.Nível ll: Não satisfaz: o resultado final revelam baixa capacidade técnica do domínio da linguagem escrita.
· 6-Avalia o resultado como um todo:FICHA AVALIATIVA:CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:NÍVEL I :Satisfaz: Analisa o progresso ocorrido referindo as intenções e fontes.Nível ll: Não satisfaz: Utiliza critérios de avaliação ,não fundamenta a qualidade do seu trabalho nem a forma como desenvolveu.
· A MESMA FICHA SERÁ TRABALHADA NO MÍNIMO TRÊS VEZES POR ANO“FICHAS DE AVALIAÇÃO 4 ANOS” "Esta ficha varia de acoro com a sua classe"

Receitas


· Balas De Gelatina
· O que vc vai precisar:
· 4 envelopes de gelatina sem sabor;
· 1 kg de açúcar;
· 2 copos de água (copo de requeijão);
· 1 colher (sopa) de essência de baunilha ou outro sabor;
· Anilina comestível para colorir;
· Açúcar cristal para polvilhar;
· Manteiga para untar.
· Como fazer:
· Dissolva os 4 envelopes de gelatina em 2 copos de água. Leve ao fogo mexendo sempre, não deixe ferver.
· Junte 1 kg de açúcar e continue mexendo. Quando levantar fervura acrescente a essência e a anilina. Desligue o fogo.
· Despeje a mistura em uma forma refratária untada e ddeixe descansar de um dia para outro.
· Corte a mistura com uma tesoura e passe as balas no açúcar cristal, deixando-as secando durante 3 dias em uma peneira.
· Que delícia! Agora é só provar as balas de gelatina!
· Criaturas Gelequentas
· O que vc vai precisar:
· 1 envelope de gelatina sem sabor;
· 2 colheres de sopa de água quente;
· 2 colheres de sopa de cola branca;
· 2 tigelas pequenas;
· 1/2 colher de sopa de tinta guache colorida;
· Formas de bombons ou balas.
· Como fazer:
· Misture a tinta guache com a cola branca em uma tigela; Em outra tigela, misture a gelatina com a água quente até dissolver a gelatina; Agora junte o conteúdo das duas tigelas. Misture bem! Coloque na forma dos bombons ou balas; Deixe esfriar e leve ao freezer por 5 minutos ou até ficar firme; Depois retire da forma com cuidado e é só brincar!
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15 de agosto de 2008

Tangram


TANGRAM


Projeto Tangram

Público alvo: alunos do 1ºAno
Objetivo: Desenvolver a motricidade fina , a criatividade e a habilidade no raciocínio lógico .
Assunto: TANGRAM (quebra-cabeça Chinês utilizado em aulas de matemática).
Papel de aluno: criatividade na realização das tarefas propostas (construção do TANGRAM e atividades utilizando todas as peças do jogo).
Papel do professor: propiciar situações desafiadoras fazendo com que o aluno observe, analise e construa relações.
Integração com outras disciplinas: educação artística e matemática.

UM POUCO DE HISTÓRIA E DE ORIGENS
O Tangram, é um quebra-cabeça Chinês, de origem milenar. Ao contrário de outros quebra-cabeças, ele é formado por apenas sete peças, com as quais é possível criar montar cerca de 1700 figuras entre animais, plantas, pessoas, objetos, letras, números, figuras geométricas e outros. As regras desse jogo consistem em usar as sete peças em qualquer montagem, colocando-as lado a lado sem sobreposição. Esse jogo foi trazido da China para o Ocidente por volta da metade do século XIX, e em 1818 já era conhecido na América, Alemanha, França, Itália e Áustria. A origem e significado da palavra Tangram possui muitas versões. Uma delas diz que a parte final da palavra "gram" significa algo desenhado ou escrito como um diagrama. Já a origem da primeira parte "Tan" é muito duvidosa e especulativa, existindo várias tentativas de explicação. A mais aceita esta relacionada à dinastia Tang (618 – 906) que foi uma das mais poderosas e longas dinastias da história chinesa, a tal ponto que em certos dialetos do sul da China a palavra Tang é sinônimo de chinês. Assim, segundo essa versão, Tangram significa literalmente quebra-cabeça chinês. Outra versão ligada a palavra chinesa Tangram, "Tchi Tchiao Pan", cuja tradução seria "Sete Peças da Sabedoria". O que nos fez crer que seu criador tivesse algum propósito religioso ou místico ao empregar as sete peças para descrever o mundo. Porém, não existem registros históricos que comprovem essas relações. O que se sabe é que desde que o Ocidente entrou em contato com esse jogo, o Tangram vem demonstrando seu caráter sedutor que tem envolvido várias gerações, quer seja como passatempo ou como manifestação artística.
HISTORIA QUE DÁ INÍCIO AO TRABALHO COM O TANGRAM
Era uma vez uma cidade onde todos eram iguais, todos eram quadrados, e ninguém questionava nada. Porém, uma dia, uma menina começou a se dar conta dessa semelhança e perguntou à mãe o porquê das pessoas serem todas quadradas. A mãe simplesmente respondeu: "Porque sim!". A menina inconformada resolveu dobrar-se ao meio, e cortar-se, pois assim formaria outras formas. Então assim procedendo, ela virou um pássaro, criou asa e conseguiu voar. Dessa maneira poderia conhecer outros lugares, ver outras pessoas. Porém a menina queria mais. Então guardou uma das asa e dobrou a outra novamente ao meio, cortando-a e obtendo mais dois triângulos. Agora,ela que era um quadrado,tranformou-se em três triângulos e poderia formar uma série de figuras. Vamos ajudá-la? Depois de brincar muito com os três triângulos, ela pensou e decidiu não cortar outra vez o triângulo maior ao meio, mas encostar a sua cabeça bem na metade do lado oposto. Ao dobrar-se bem, resolveu cortar-se na dobra recém feita, ficando então, com quatro figuras. Que feliz que estava, poderia brincar muito agora com todas essas partes, construindo mais formas. Vamos brincar com ela? Mas, acham que ela parou aí? Que nada! Continuou suas descobertas, desta vez cortando ao meio o trapézio que havia formado. Sabe o que obteve? Isto mesmo, um par de sapatos! Vocês já imaginaram o quanto ela aproveitou! Caminhou, caminhou até cansar e viu que por todos os lugares onde ia, as pessoas eram sempre quadradas. Pobrezinha tanto andou que um dois sapatos quebrou o bico. Ai, caminhou igual ao Saci-pererê, e acabou quebrando o salto. Mas sabe o que aconteceu? Em vez de ficar triste ela ficou exultante, pois conseguiu dividir-se em sete partes. Agora, vamos tentar montar as sete partes, para construir o quadrado inicial?
ATIVIDADE 1
Com as peças do Tangram, construir um quadrado usando: a) duas peças b) três peças c) quatro peças
ATIVIDADE 2
Usando todas as peças do Tangram, montar as figuras que quiser, podem ser figuras de animais, de pessoas, objetos ou o que imaginar. Mas, atenção! Existe uma regra nessa montagem: não se pode colocar peça sobre a outra.





Poemas para cantar


Introdução

Nesta seqüência de atividades, além de ampliar seu repertório musical, as crianças podem conhecer um pouco mais sobre a canção uma composição normalmente curta, que combina música uma melodia com poesia a letra.



Objetivos - Ampliar o repertório musical das crianças - Aprender a ouvir/apreciar músicas diversas - Conhecer alguns poemas ou obras literárias musicadas.



Conteúdos específicos :Escuta musical Repertório musical Poesia Canções Ano 4 a 6 anos .



Tempo estimado : Um mês



Material necessário :Você vai precisar de alguns livros e de um aparelho de som. Para a realização desta seqüência, sugerimos algumas obras musicais com as características pedidas pela atividade:CDs: A Arca de Noé - volumes 1 e 2 (poemas de Vinícius de Moraes), Universal; De Paes para Filhos, de Paulo Bi (poemas de José Paulo Paes), MCD Records; Quero Passear, do Grupo Rumo, Palavra Cantada; Canções dos Direitos das Crianças, diversos artistas, Movi e play.



Desenvolvimento das atividades :Ouvir canções em roda Na primeira aula, leve o aparelho de som e apresente para a classe o que escutarão juntos. Conte às crianças que algumas das canções que vão ser ouvidas foram originalmente escritas como poesia. Esse é o caso, por exemplo, das faixas que compõem o CD A Arca de Noé, cujas letras são de Vinícius de Moraes, que só ganharam o acompanhamento da música muito tempo depois de terem sido criadas.


Leia os poemas, textos ou letras das canções antes e também depois de ouvir a música. Procure deixar ao alcance das crianças, os livros em que estão os poemas ou textos musicados, para que eles sejam manuseados após a roda de leitura e música, e também em outros momentos do dia.
Ao fim de um período, todos devem saber cantar as músicas aprendidas, e podem cantar com a gravação.


Faça com que a atividade de escutar canções e poemas musicados seja um momento especial: crie uma aconchegante roda de música, na própria sala de convívio diário, e realize esse encontro, por exemplo, duas ou três vezes por semana. Depois de conhecidas, as músicas passarão a fazer parte do repertório das crianças, e poderão ser tocadas e ouvidas em outros momentos do dia. Avaliação Quando a atividade envolve música, é importante que o professor não compare as aprendizagens, mas que consiga observar as características de cada criança dentro do grupo. Ao escutar uma canção, elas não manifestam seu prazer e seu interesse da mesma maneira. Nem todas dançam ou batem palmas; algumas preferem se manter atentas, apenas escutando, o que não significa não gostar do que ouvem.


É importante que o professor reconheça as manifestações de prazer e desprazer de seus alunos diante da música. Ele pode organizar rodas de apreciação musical, em que todos conversarão sobre suas músicas preferidas, sobre porque gostam ou não de determinada obra. Com isso em mente, podem ser bons critérios de observação:
- As crianças incorporaram canções apresentadas na roda de música ao seu repertório? Cantam-nas espontaneamente? - As crianças se interessaram em procurar e localizar os poemas/letras de canções nos livros? - As crianças pedem, em outros momentos do dia, para que o professor toque as canções que escutaram na roda de música?

Preparem - se para as Olimpíadas!!!!!!



Artes Visuais:

O professor pode confeccionar com seus alunos um mascote de sucata, utilizando diversos materiais.Ou até mesmo montar um painel na sala com seus alunos, utilizando os mascotes, algumas coisas referentes a cultura Chinesa e até mesmo relacionada aos esportes.
Movimento:
Que tal uma mini-olimpíada na escola:O professor pode montar alguns jogos, dependendo da faixa-etária da criança, pode dividir a classe em países, as crianças podem escolher o país e confeccionar os próprios adereços, como faixas, bandeiras, grito de guerra, etc.

Culinária:

Outra idéia é ir para a cozinha e colocar a mão na massa, o professor pode fazer uma pesquisa sobre comidas típicas da China e juntamente com as crianças preparar um delicioso prato. Com isso, o professor poderá trabalhar a escrita, na hora de escrever a receita, matemática, na hora de verificar as medidas dos ingredientes e é claro a cultura do país, porque eles comem aquele prato.

Linguagem:

O professor pode pedir para as crianças fazerem pesquisas sobre as Olimpíadas, porque elas acontecem, qual o objetivo, etc.Que tal escrever uma carta para algum dos esportistas que irão para os jogos olímpicos.Essas são umas das muitas idéias que podem surgir para trabalhar o tema Olimpíadas.
As Olimpíadas de Pequim estão chegando e o pessoal anda eufórico, com este grandioso evento mundial.
Os Jogos Olímpicos de Verão de 2008, oficialmente conhecidos como os Jogos da XXIX Olimpíada, serão realizados em Pequim (Beijing), na República Popular da China de 8 a 24 de Agosto de 2008, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer às 8:08 da noite em 8 de Agosto de 2008 (o número 8 tem significado de prosperidade na cultura chinesa).
O logotipo oficial das Olimpíadas 2008, chamado de "Pequim dançante", representa um caractere da escrita chinesa estilizado (que significa capital).
Mas, é claro que toda olimpíada não pode faltar o mascote e os chineses não só criaram um, mas 5 lindos mascotes para representar este evento, os Fuwa, foram revelados pela Sociedade Nacional de Estudos da Literatura Clássica Chinesa em 11 de novembro de 2005, exatamente 1000 dias antes do início dos jogos.Os Fuwa são cinco membros que incorporam peixe, panda-gigante, fogo, chiru e andorinhas.Eles correspondem aos cinco principais elementos da cultura chinesa: água, metal, fogo, madeira e terra. Porém nenhum deles representa metal e céu como um elemento. Cada Fuwa possui como sua cor primária uma das cinco cores da bandeira olímpica. Os Fuwa são chamados de Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying, e Nini. Quando a primeira sílaba de cada um dos cinco nomes são ditas juntas o resultado é a frase em chinês (Běijīng huānyíng nĭ) que significa "Pequim recebe você".

São eles:

BeibeiSexo da mascote: femininoCor da mascote: azulSímbolo: peixePersonalidade: generosidade e purezaIdeal: prosperidadeEsportes: esportes aquáticosInspiração: imagens decorativas do Ano novo chinêsNotas: na cultura tradicional chinesa o peixe representa a prosperidade. O ideograma chinês para peixe é parecido com o da abundância.

Jingjing Sexo da mascote: masculinoCor da mascote: pretoSímbolo: pandaPersonalidade: honestidade e otimismoIdeal: felicidadeEsportes: halterofilismo, judô, etc.Inspiração: panda gigante, Dinastia Song e porcelanas antigasNotas: o panda é uma espécie ameaçada de extinção e um símbolo da China. Representa a coexistência entre a humanidade e a natureza
HuanhuanSexo da mascote: masculinoCor da mascote: vermelhoSímbolo: chama olímpicaPersonalidade: entusiasmoIdeal: paixãoEsportes: esportes com bola (futebol, basquetebol, handebol, etc.)Inspiração: desenhos de chamas nas Grutas de Mogao, também conhecidas como "Cavernas dos Mil Budas" foram declaradas patrimônio da humanidade pela UNESCO em 1987)Notas: Huanhuan representa o Lema Olímpico "Citius, Altius, Fortius" (Mais rápido, mais alto, mais forte)


YingyingSexo da mascote: masculinoCor da mascote: amareloSímbolo: antílope-tibetanoPersonalidade: vivacidade e astúciaIdeal: saúdeEsportes: atletismoInspiração: costumes do Tibete e Xinjiang (regiões autônomas do oeste da China)Notas: o antílope-tibetano é uma espécie ameaçada de extinção e símbolo do planalto tibetano
Nini Sexo da mascote: femininoCor da mascote: verdeSímbolo: andorinhaPersonalidade: inocênciaIdeal: boa sorteEsportes: ginásticaInspiração: andorinhas e as pipas (papagaios) chinesasNotas: na cultura chinesa a andorinha é considerada a mensageira da primavera, simbolizando boa sorte. O ideograma chinês para andorinha é usado também no ideograma Yanjing, antigo nome de Pequim. Nini usa uma pipa chinesa em formato de andorinha em seu chapéu.




Critérios de Análise para escolha do livro didático


O livro didático tem sido um instrumento valioso e fundamental para o professor. Nele, estão organizados e imediatamente disponíveis, os conteúdos básicos dos programas de ensino; estão, também, as atitudes e os valores que se pretende preservar, procedimentos já testados, orientações para o estudo, aberturas para o mundo. Com sua ajuda, professores e alunos desenvolvem a aprendizagem.Em muitos casos, porém, devido à falta de materiais que orientem os professores quanto ao que ensinar, assim como à freqüente dificuldade de acesso do aluno a outras fontes de estudo e pesquisa, o livro didático chega a constituir-se no principal, quando não no único, referencial para o trabalho em sala de aula. Num contexto como esse, torna-se fonte de informações e de capacitação do próprio professor. Por isso mesmo, selecioná-lo é, muitas vezes, escolher não só uma ferramenta de trabalho, mas também um companheiro de caminhada.O livro didático não se constitui em um instrumento neutro. Cada livro é produto de uma dada visão de mundo, de homem, de educação e de escola. A escolha do livro didático deve ser, portanto, um exercício da autonomia intelectual/pedagógica do professor que, de acordo com seus próprios princípios, opta pelos meios e decide os fins. Se for assim, teremos no livro um valioso apoio para nossa prática. Caso contrário, corremos o risco de colocar em uso um instrumento para o trabalho dissociado do modo de pensar.Por estas razões é preciso escolher com cuidado os livros didáticos que serão utilizados por você professor e professora e seus alunos e alunas, durante vários meses e anos seguidos.Reflita sobre alguns aspectos importantes que o ajudarão na escolha do livro didático.

O Que o Fonoaudiólogo Faz na Escola? - Carolina Didier

A escola é um espaço de ensino, aprendizagem, convivência e desenvolvimento; um espaço de vida diária privilegiado para a promoção de saúde, pois representa um ambiente no qual as pessoas passam parte do tempo de sua vida e onde são formados valores fundamentais.Considerando a escola como um espaço de relações interpessoais mediadas pela linguagem, e sendo esta uma das especialidades da fonoaudiologia, o fonoaudiólogo escolar passa a ter um papel de extrema relevância nas instituições educacionais, uma vez que tem como proposta favorecer as condições de interlocução comunicativa.Em Pernambuco, o início da história da fonoaudiologia foi marcado por sérias dificuldades de alfabetização da classe social desfavorecida, tendo surgido as primeiras práticas fonoaudiológicas em Pernambuco a partir dos insucessos na alfabetização, quando a classe médica, juntamente com professores, procurava identificar e sanar os problemas dos alunos da classe pobre, que tinham dificuldades para se alfabetizar. Mesmo quando se pensava que o modo de falar da classe pobre era resultado de sua ignorância ou incapacidade, na verdade, as pessoas sabiam que o analfabetismo era de fato conseqüência de fatores sociais e econômicos que não ofereciam a essa população uma educação de qualidade (Didier, 2001).Os alfabetizadores mais informados recebiam os alunos que não conseguiam se alfabetizar, e estes eram encaminhados para uma reabilitação. Aqueles profissionais foram chamados de reabilitadores/reeducadores, dentre outras denominações, e passaram a ganhar prestígio na escola em que trabalhavam, além de serem convidados a compor equipes técnicas da Secretaria de Educação (Berberian, 1995).Conforme Didier (2001), foi a partir dos primeiros trabalhos dos reeducadores de linguagem, na tentativa de superação das dificuldades, que surgiram os alicerces para posteriores estudos e práticas específicas que dariam origem a um conhecimento sistematizado e, conseqüentemente, ao trabalho do fonoaudiólogo. O analfabetismo, como processo social, foi o fato central para a compreensão do surgimento da fonoaudiologia em Pernambuco e, portanto, um marco histórico.Quando a fonoaudiologia surgiu na escola — ela se iniciou com uma nova forma de atendimento a pequenos grupos de crianças dentro das escolas e pré-escolas e foi chamada de Fonoaudiologia Escolar —, o procedimento baseava-se muito nos modelos americanos e não levava em consideração as diferenças da estrutura educacional que regiam aquele e o nosso país. As diferentes atividades que poderiam ser desenvolvidas na escola foram descritas por Taylor (1981, apud Befi, 1997) como a realização de triagem com a finalidade de detectar algum tipo de anormalidade — e, caso isso acontecesse, o fonoaudiólogo tomaria as devidas providências (como realizar exames complementares, orientar os pais e, se necessário, encaminhar para os programas de educação individualizada). Os professores também eram instruídos a perceber alguma alteração de fala e linguagem na criança. Dessa maneira, parece que o surgimento da fonoaudiologia — e da própria fonoaudiologia na escola —, por muito tempo, esteve voltado à adoção de procedimentos terapêuticos, de “práticas curativas” e de detectar problemas na escola. Ao longo do tempo, muita coisa foi se modificando quanto à proposta de atuação de um fonoaudiólogo na escola. Em nossa realidade atual, a fonoaudiologia escolar está repensando o seu papel e, de forma inovadora, vem desenvolvendo a proposta de promover a saúde fonoaudiológica de toda a comunidade escolar (e isso inclui: alunos, pais, professores, coordenadores, psicólogos), podendo, esse profissional, atuar dentro dessa instituição de diversas formas, tanto nas escolas de ensino regular como nas escolas públicas.Considerando o que foi dito até o presente momento sobre a origem da fonoaudiologia — e para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho do fonoaudiólogo na escola —, tentarei mostrar um pouco do meu fazer na escola, que envolve cada especialidade da fonoaudiologia (Linguagem, Voz, Motricidade Oral e Audição). É importante ressaltar que minha experiência como fonoaudióloga escolar é em duas instituições de ensino regular.Na Educação Infantil, no que diz respeito à linguagem, e, mais especificamente, nas séries iniciais, observo a forma como as crianças se utilizam da linguagem para se comunicar com os outros, seja através de gestos, poucas palavras ou trocas na fala, que podem dificultar a inteligibilidade do conteúdo. Conhecedor do desenvolvimento da linguagem da criança, tanto no âmbito da normalidade quanto no da patologia, o fonoaudiólogo é capaz de fornecer ao professorado, com maior segurança, o que é natural ou não para cada faixa etária.

Eu sou Importante

A professora resolveu desenvolver um trabalho com a classe para ver que tipo de impacto o reconhecimento teria sobre a comunidade.
Deu a cada aluno mais três laços e os instruiu para que saíssem e disseminassem a cerimônia de reconhecimento.
Em seguida eles deveriam acompanhar os resultados.
Observar quem homenagearia quem, e relatar à classe dentro de uma semana.
Um dos alunos foi até um executivo Júnior de uma empresa próxima e o condecorou por ajudá-lo no planejamento de sua carreira.
Então, deu-lhe dois outros laços e disse:
- Estamos fazendo um trabalho para a escola sobre reconhecimento. Gostaríamos que você procurasse alguém para homenagear, que o presenteasse com um laço azul, e que lhe desse outro laço para homenagear outra pessoa, disseminando esta cerimônia de reconhecimento.
Em seguida, por favor, procure-me novamente e conte-me o que aconteceu.
Mais tarde naquele dia, o executivo Júnior procurou seu chefe, que, era tido até então como um cara rabugento.
Pediu ao chefe que sentasse e disse-lhe que o admirava profundamente pôr ser um gênio criativo.
O chefe pareceu muito surpreso.
O rapaz, perguntou-lhe se aceitaria o laço azul como presente e se permitia que ele o colocasse.
Seu chefe surpreso disse que sim.
O executivo Júnior pegou o laço de fita azul e colocou-o no paletó do chefe bem em cima do coração.
Ao dar ao chefe o último laço disse:
-O senhor me faz um favor. Receberia este outro laço e o passaria adiante homenageando outra pessoa, o garoto que me deu o laço está fazendo um trabalho para a escola e quer que esta cerimonia de reconhecimento prossiga, para descobrir como ela influencía as pessoas.
Naquela noite, ao chegar em casa, o chefe procurou seu filho de quatorze anos e pediu que se sentasse e disse:
-Hoje me aconteceu uma coisa incrível. Estava em meu escritório e um dos executivos Juniores entrou, disse que me admirava e me deu este laço azul por me considerar um gênio criativo. Então, ele prendeu este laço que diz "Eu sou importante" no meu paletó, bem sobre meu coração...
Deu-me um outro laço e pediu-me que homenageasse uma outra pessoa. Esta noite, voltando para casa, comecei a pensar a quem homenagearia com este laço e pensei em você. Quero homenagear você. Meus dias são muitos tumultuados e, quando chego em casa, não lhe dou muita atenção.
Algumas vezes grito com você por não tirar boas notas na escola e por seu quarto estar uma bagunça, mas de qualquer forma, esta noite eu gostaria apenas de me sentar aqui e dizer-lhe que você é muito importante para mim.
Além de sua mãe, você é a pessoa mais importante em minha vida.
Você é um grande filho e eu amo você.
O sobressaltado garoto começou a soluçar, e não conseguia parar de chorar.
Todo o seu corpo tremia.
Ele olhou para o pai e disse através de lágrimas:
-Papai, eu planejava cometer o suicídio amanhã, porque achava que você não me amava.
Agora não preciso mais.

O processo educativo


O processo educativo é uma espécie de estrada; às vezes sinuosa, às vezes linear, o educador é um "eterno" equilibrista que, através do desafio de continuar caminhando, constrói a sua História e auxilia o educando na reflexão sobre a vida. Pensamos que a música "Pra não dizer que não falei das flores" de Geraldo Vandré, bem como "Construtivismo", adaptação da música citada, traduzem percursos e trajetos realizados pelo professor. Reflitamos!Pra não dizer que não falei das floresGeraldo VandréCaminhando e cantando e seguindo a cançãoSomos todos iguais, braços dados ou nãoNas escolas, nas ruas, campos, construçõesCaminhando e cantando e seguindo a cançãoVem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecer.Pelos campos, há fome em grandes plantaçõesPelas ruas, marchando indecisos cordõesAinda fazem da flor seu mais forte refrãoE acreditam nas flores vencendo o canhãoHá soldados armados, amados ou nãoQuase todos perdidos de arma na mãoNos quartéis lhes ensinam uma antiga liçãoDe morrer pela pátria e viver sem razãoOs amores na mente, as flores no chãoA certeza na frente, a História na mão.Caminhando e cantando e seguindo a cançãoAprendendo e ensinando uma nova lição...ConstrutivismoAdaptação de Pra não dizer que não falei das floresPesquisando, estudando, aprendi a liçãoEnsinar meus alunos sob nova visãoÉ assim hoje em dia, com grande interaçãoAprender é trabalho, é conquista, é açãoVem, vamos mudando, pois é hora de crescerRenovar a educação e fazê-la acontecerAprender é uma busca, é mudança de açõesConstruir em equipe, partilhar conclusõesHoje sei, não ensino, sou o medidorVou lançar desafios, novos rumos proporÉ preciso coragem e muita preparaçãoPartir da realidade pra buscar soluçãoVou de forma criativa planejar minha açãoIntegrar conteúdos e formar cidadãoA mudança é difícil mas não vou desistirConstruir é possível, é preciso investirSou apenas um mestre, não sou louco ou artistaBusco novos caminhos pra ser construtivista...

A descoberta e construção da alfabetização

Um dos problemas maiores de uma escola é o da alfabetização.
Segundo Emilia Ferreira e Ana Teberosky, a psicogênese da leitura e da escrita, deve ser analisada e melhor compreendida sob uma visão interacionista desde que seja associada a outros aspectos lingüístico, político-social e filosófico.
Este tipo de abordagem nos permite reconhecer, aceitar na pratica o aluno como sujeito de aprendizagem.
Portanto, o aluno não é alfabetizado pelo professor, mas ele próprio se alfabetiza à medida que vai interagindo com a leitura e a escrita, até que ele próprio consiga compreender, de forma conceitual, o que é ler e escrever.
A escrita, sendo um objeto sócio-cultural, fica sempre condicionada aos estímulos do ambiente, às situações e oportunidades em que o aluno possa vivenciar experiências significativas de leitura e escrita.
Ao ler e interpretar os textos, que fazem parte de sua experiência diária, a criança acabara discriminando e reconhecendo as letras, como também descobrira o modo de combiná-las convencionalmente.
Ela fará descobertas sobre o uso do código gráfico, associando essas descobertas às suas experiências e conhecimentos adquiridos anteriormente.
Assim ela descobrira que a primeira letra da palavra COCA-COLA é igual a primeira letra de seu nome CESAR, que primeira letra de GUARANÁ é igual à primeira letra de GUSTAVO, fazendo então sempre outras relações progressivas e semelhantes.
O mais importante é que, apesar da experiência e interação constante, a criança terá de est ar sempre motivada a construir seu conhecimento sobre a leitura e escrita.
Esse processo tem que ser instigante e prazeroso, levando a criança a ser estimulada a querer descobrir os significados dos escritos e a produzir o seu próprio ambiente alfabetizador.
Fonte: o dia-a-dia do professor – 1º e 2º séries.

TEXTO PARA O DIA DOS PAIS

Quando eu nasci virei filho e meu pai virou pai .Eu era pequenininho . Meu pai era grandão .Já vivia no mundo . Já sabia muitas coisas .Ele me deu vida . Me deu nome .Me dá bronca, mas me abraça também .Explica coisas interessantes .Mas tem uma coisa engraçada : outro dia meu pai falouque ele também aprende comigo .Será que eu posso ensinar alguma coisa pro meu pai ?Meu pai também falou que ele é filho do meu avô .E que meu avô também era filho do meu bisavô .E meu bisavô do meu tataravô .E o mais curioso de tudo isso é que todos nós somos filhosde um mesmo pai .Sabe quem é ?Deus !!!!

mensagem

MENSAGEM PARA O
DIA DOS PAIS

Deus pegou a força de uma montanha,a majestade de uma árvore,o calor de um sol de verão,a calma de um mar tranquilo,a generosidade da natureza,os confortáveis braços da noite,a sabedoria das eras,o poder do vôo da águia,a alegria de uma manhã de primavera,a fé de uma semente de mostarda,a paciência da eternidadee o centro da necessidade de uma família.Depois Deus juntou todos esses ingredientese quando percebeu que nada mais havia para acrescentar,Ele viu que Sua obra prima estavacompletada.
Olhou para essa obra e disse:" A tua missão é sagrada.Vai para a vida , vai !
Só falta eu te dar um nome:eu te batizo de Pai "

Feliz dia dos Pais

PAI - UM SANTO REMÉDIO
( Vide Bula )

APRESENTAÇÃO - PAI vem em embalagens de diversos tamanhos e pesos.


USO - Adulto e pediátrico


COMPOSIÇÃO - Cada 100 gr. De PAI possui em média :10gr. De carinho, 10gr. De compreensão, 10 gr. De sinceridade, 10gr. De paciência, 0,0003gr. De broncas e 50 gr. De muito amor com firmeza...


PRAZO DE VALIDADE - PAI tem prazo de validade indeterminado.


INDICAÇÕES - Recomenda-se o uso de PAI caso sejam verificados sintomas como: mau humor, brigas com o(a) namorado(a) . Decisões importantes, dúvidas cruéis, falta de grana, carência afetiva, falta de carro, baixo astral.


CONTRA INDICAÇÕES - PAI não deve ser administrado em caso de notas baixas.


PRECAUÇÕES: Este produto pode causar dependência. Cuidados na interrupção no tratamento (principalmente nas férias). O uso prolongado de PAI, às vezes parece prejudicial, pode interromper bruscamente o tratamento, inclusive por motivo de viagem. Os primeiros dias de ausência do PAI, parecem maravilhosos mas crises agudas são freqüentemente detectadas.Volte logo ao uso.


POSOLOGIA:

CRIANÇAS E ADOLESCENTES - use e abuse de PAI, quanto mais usar, melhor.


ADULTOS - "Não fique acanhado", não é vergonha nenhuma usar o PAI depois de crescido. E lembre-se "PAI é como pijama. Quanto mais velhinho, mais macio fica."


ESTE MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO AO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Siga corretamente o modo de usar.

Se não desaparecerem os sintomas, procure orientação da MÃE.(Autor desconhecido)

3 de agosto de 2008

Prioridade da escola: data comemorativa!



Alice Bemvenuti[1]


Datas comemorativas - prioridade! Quando as Secretarias de Educação vão lançar esse debate? Se a mesma energia dedicada a organização das datas festivas fosse investida em projetos coletivos integrando áreas do conhecimento sócio-histórico, lógico-matemático, artístico-cultural, espacial-corporal, etc, a educação avançaria rumo a uma sociedade mais reflexiva e consciente.
O sistema educativo pouco incentiva projetos de trabalho continuado vinculados ao sabor da descoberta do conhecimento. Não importa etnia, tipo de roupa, cor de cabelo, gosto musical, sexo ou time de futebol, moramos no mesmo Planeta, respiramos o mesmo ar e bebemos a mesma água.
Fico pensando, por que os projetos educativos mais complexos ficam engessados? Por que só alguns professores e escolas enfrentam o desafio? Talvez, nada mais rápido, conservador e paternalista do que seguir a lista de conteúdos que prioriza festividades! Boa estratégia para não correr o risco de produzir sujeitos pensantes que possam superar o saber do professor, do governante, do patrão!
Nós, professores de arte, somos apontados como responsáveis por uma área do conhecimento generosa, fácil, bonita, superficial, de entretenimento, “que não roda”, sem falar da decoração e datas festivas. Apesar do fortalecimento da arte na escola pelas pesquisas acadêmicas desenvolvidas e pelo Movimento de Arte-Educação nas últimas duas décadas no Brasil, ainda temos notícias de professores de arte que sofrem represálias veladas e por isso realizam a decoração da escola em horas extras sem remuneração.
O tema é complexo. Talvez perigoso!
A escola opta por um programa fragmentado ao invés de ofertar um aprendizado que impulsione o sujeito em direção ao saber artístico, por exemplo, conhecer e investigar a produção de arte da cidade, do estado, do País. Considerando a artes visuais, o teatro, a dança e a música, falar de conteúdo em arte nessas poucas linhas parece provocação.
Mas, aproveite a ocasião, reflita sobre a educação com algumas perguntas: Sua escola foi a Bienal de Arte do Mercosul? Visitou algum Museu de Arte? Ofereceu apreciação de espetáculos em teatros com profissionais da área? Promoveu debates e estudo continuado após o encontro com a arte? Ofereceu espaços de liberdade para o lambuzo com tinta? E para descobrir o que é dança contemporânea? Incentivou a realização de anotações pessoais a partir de pesquisas com as diferentes linguagens da arte? Pois é...isto é possível! Mas não esqueçam – semana que vem tem festinha de Páscoa na escola!

[1] Arte-Educadora e Artista Plástica –
Mestre em Artes Visuais – UFRGS
Professora da Rede Municipal de Porto Alegre
Professora da ULBRA Canoas e Guaíba - Curso de Pedagogia e Fotografia

Leitura de imagem

Título: Cultura Visual nas Olimpíadas: uma introdução Autora Mirian Celeste Martins

Séries - 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental
Tempo sugerido - Duas ou três aulas

Objetivos
Introduzir o estudo da cultura visual presente nas Olimpíadas, partindo de seus símbolos: emblema, cartaz, mascote e tocha;
Provocar a percepção e interpretação dos signos conectando-os às referências culturais das cidades hóspedes.

Introdução
A arte tem múltiplas formas de se revelar como linguagem de expressão e de comunicação humana. Para além das conhecidas pinturas e esculturas, ela está também presente no cotidiano, oferecendo seus códigos (cores, formas, linhas, texturas, materiais) e sua estética. Eventos internacionais de grande porte, como é o caso dos Jogos Olímpicos, já nascem com uma idéia visual, que se distribui por diversos aparatos: emblema, cartaz, mascote, tocha, medalhas, toda a comunicação visual dos vários tipos de esportes, website e material de divulgação. Toda essa produção, se analisada sob o ponto de vista simbólico, pode nos remeter à cultura do lugar que organiza os jogos e revelar o espírito da época em que são ou foram disputados.

Neste plano de aula, vamos criar uma competição entre os alunos para estimular justamente a análise visual de alguns ícones olímpicos de quatro Olimpíadas:
O cartaz dos jogos de Atenas de 1896O emblema, o cartaz e a tocha das Olimpíadas de 1960, em Roma
O mascote, o emblema e a tocha dos jogos de 1992, em Barcelona
Os mascotes, o emblema e a tocha dos jogos deste ano, em Atenas

Recursos didáticos
Cópias das imagens dos símbolos olímpicos que serão utilizados na atividade. Se os alunos forem observá-las no computador, não forneça a eles o link da página onde elas se encontram. Faça cópias e salve-as em um diretório de trabalho com nomes que não revelem a origem. Se você for imprimir as imagens para distribuição, lembre-se de não identificá-las também. Para copiar do site, clique com o botão direito do mouse sobre a imagem, escolha "Salvar imagem como..." e escolha um diretório de trabalho local. Lembre-se que, por questões de direitos autorais, elas não podem ser reproduzidas para divulgação.

Organização do espaço
Se a escola contar com laboratório de informática, as imagens podem ser observadas nos computadores e todas as etapas das atividades podem ser realizadas lá. Caso resolva imprimir as imagens, use a própria sala de aula. Forme equipes de 4 a 6 alunos para a competição.

Atividades______________________________________________________________

Primeira aula
Por meio de um sorteio, o que pode render parcerias inusitadas, divida a turma em grupos e explique que todos vão participar de uma competição diferente. O objetivo não é a vitória de um ou outro grupo, mas a troca do maior número de informações entre todos. Forneça às equipes as cópias das imagens (no computador ou impressas).
Explique as regras da primeira prova: Observe as imagens recebidas. Cada grupo ganhará 5 pontos a cada item que conseguir responder das questões abaixo e 10 pontos caso algum comentário seja exclusivo.
1. Quais dessas figuras você conhecem? O que se espera é que os alunos tragam respostas do tipo: a história da loba e os irmãos, símbolo da cidade de Roma; a coroa de louros; os cinco elos que são o símbolo das olimpíadas e dos 5 continentes; o friso e a coluna grega; os algarismos romanos.
2. Quais elementos lembram coisas conhecidas? Esperam-se respostas como o emblema de Barcelona lembra a obra de Miró, o artista espanhol que viveu nesta cidade; os mascotes lembram personagens de desenhos animados; o cartaz nos faz lembrar de cenários.
3. Qual é a imagem mais antiga e qual a mais recente?
Levante as respostas pedindo ao grupo para justificar as respostas ao restante da turma. Depois, calcule a pontuação de cada equipe. Nesse momento, estimule a troca de informação entre os alunos. Você poderá contribuir corrigindo alguns dados e fornecendo outros que complementem as lembranças dos alunos. É hora também de revelar de onde são todas essas imagens selecionadas. Terminada a primeira etapa, explique as regras da prova seguinte: Cada grupo deverá escolher agora duas imagens quaisquer e apresentar à turma uma comparação entre elas, buscando relações com o lugar e a época em que foram criadas. É preciso listar no mínimo uma semelhança e uma diferença entre elas.
Por exemplo, caso um grupo escolha o emblema de Roma (1960) e os mascotes de Atenas (2004), pode notar como semelhança o fato dos mitos e lendas estarem presentes em ambos os casos; e como diferença, o tipo de representação (mais fiel à realidade em Roma; mais estilizado em Atenas). Outro exemplo: no cartaz de Atenas de 1896 e no emblema de Atenas de 2004 são encontradas as coroas de louros, mas esta mesma semelhança pode ser apontada como uma diferença, pois no mais recente o desenho é linear e no mais antigo, o desenho apresenta efeitos de sombra e luz.
Vale 5 pontos cada item apontado. O grupo que tiver apresentado os itens mais inusitados ganha mais 10 pontos. Deixe que a própria turma julgue, expondo também os critérios de avaliação.
Finalize a aula com a terceira prova do dia (se o tempo estiver curto, reserve mais aula p/ atividade):
Cada grupo deverá escolher uma imagem, que será mostrada apenas a um integrante de outro grupo. Este fará a apresentação da imagem para a sua equipe utilizando a mímica, em um tempo pré-determinado. Se o mímico conseguir transpor a idéia expressa visualmente para o gesto e o grupo adivinhar a imagem, ganha 10 pontos.

Segunda (ou terceira) aula
Para encerrar a atividade proponha que, durante a próxima aula, os grupos façam uma apresentação oral e escrita (o formato de um telejornal é uma excelente opção) sobre o que aprenderam durante a competição. A cada apresentação, as demais equipes deverão dar notas de 0 a 5 aos colegas, levando em conta a clareza das falas, o conteúdo apontado, a ousadia das análises e a performance dos apresentadores. Se houver tempo disponível, dê continuidade à competição, pedindo que cada grupo faça uma pesquisa mais detalhada sobre um símbolo escolhido, comparando-a com outras imagens conhecidas. Para concluir, os alunos podem criar "medalhas olímpicas" para premiar com ouro, prata e bronze os vencedores.

Avaliação
Apresente aos alunos os critérios que você utilizará para avaliar o trabalho. Explique que você observará a participação individual e em grupo, o envolvimento nas atividades, o desenvolvimento dos conteúdos e o nível de percepção apresentado, isto é, o olhar não apressado que consegue descobrir detalhes, estabelecer comparações e conexões. Aproveite essa etapa para ampliar os aspectos que não foram bem explorados pela turma. Estimule a todo momento a sistematização dos conhecimentos que estão sendo trabalhados, pedindo aos alunos que se expressem sobre o que estão aprendendo. Faça também uma avaliação do próprio plano de aula, revendo o que foi competir. Ela terá gerado rivalidades ou o melhor foi entrar no jogo e ampliar conhecimentos?

Quer saber mais? Pesquise ainda sobre:
Sobre a origem lendária de Roma e a fundação da cidade Sobre os deuses que inspiraram os mascotes de 2004: Atenas, deusa grega da sabedoria e Phèvos, mais conhecido como Apolo, deus da luz e da música. Sobre Miró, navegue pela Fundação Miro em Barcelona e veja também imagens e biografia do artista em português.

Distúrbios de Aprendizagem

Quando uma pessoa tem dificuldades para ler ou para escrever, apesar de ter recebido educação apropriada, suas oportunidades de sucesso na escola e na vida são diminuídas. Freqüentemente associamos estas dificuldades com uma menor capacidade intelectual, mas o problema real pode ser um distúrbio de aprendizado.

A dislexia é um tipo de distúrbio de aprendizado que interfere na maneira como a pessoa percebe e processa letras, números e símbolos. Embora o diagnóstico de dislexia deva ser feito por um profissional, existem alguns sinais que pais e professores podem observar assim que a criança começa a aprender a ler e escrever. Os sinais mais comuns são letras e números percebidos e escritos de forma invertida ou de cabeça para baixo. Outras características são dificuldades em aprender alguns fonemas, memorizar novas palavras, problemas com a coordenação motora e dificuldades de leitura.

Se seu filho ou familiar apresenta algum destes sinais procure a professora ou orientadora educacional de sua escola. Você pode também procurar um especialista em educação nas áreas de Pedagogia, Psicologia, Foniatria ou Terapia Ocupacional. Com o diagnóstico precoce e suporte apropriado estas crianças podem ter um desenvolvimento adequado, igualando suas chances de sucesso pessoal e profissional as de seus colegas.
O Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães trabalha junto destes profissionais e, em alguns casos, pode oferecer uma forma de auxiliar no diagnóstico e tratamento do componente visual da dislexia.
O que é Dislexia de Leitura
Dificuldade relacionada à manutenção da atenção, compreensão e memorização e à atividade ocular durante a leitura levando a um deficit de aprendizado.
A Dislexia de Leitura afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média e está relacionada a uma desorganização no processamento cerebral das informações recebidas pelo sistema visual.
Devido ao esforço despendido no processamento das informações visuais, a leitura torna-se mais lenta e segmentada, o que compromete a velocidade de cognição e a memorização, produzindo cansaço, inversões, trocas de palavras e perda de linhas no texto, desfocamento, sonolência, distúrbios visuais, dores de cabeça, irritabilidade, enjôo, distração e fotofobia, após um intervalo relativamente curto na leitura.
Embora a causa da dislexia de leitura esteja relacionada às alterações neurobiológicas no processamento cerebral, problemas oculares contribuem significativamente para os sintomas da dislexia, pois estima-se que 85% de todo o aprendizado dependa das informações recebidas através do sistema visual. A avaliação oftalmológica dos pacientes disléxicos deve ser dinâmica considerando a atividade ocular durante a leitura e o esforço contínuo de foco para longe, perto e distâncias intermediárias (quadro negro, livros e cadernos e computador), o fluxo de informações constante e a percepção e cognição cerebral.
Este fluxo deve se processar, de maneira contínua através de movimentos sacádicos e fixações que refletem o estilo de leitura de cada pessoa, e que independem até certo ponto da dificuldade do texto. O estilo de leitura é caracterizado através do DPLC - Diagnóstico Padrão de Leitura e Cognição. Através do DPLC, a eficiência da leitura, aprendizado e memorização são obtidos antes e após o uso do filtros seletivos. No Hospital de Olhos, o DPLC é obtido através do rastreamento da atividade ocular dinâmica, registrados durante a leitura, associado a testes de visão funcional, de sensibilidade ao contraste, estereopsia e fotosensibilidade e são sempre precedidos por laudos neuro e psicopedagógicos, já que a abordagem da dislexia de leitura é sempre multidisciplinar.


Avalições de Dislexia de Leitura e Percepção Visual
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Formas de Auxílio
A abordagem é sempre multidisciplinar, sendo que a contribuição oftalmológica é feita pela correção refracional, avaliação ortóptica, uso de prismas passivos, que são habitualmente realizados como parte de um exame oftalmológico padrão.
O diferencial do Hospital de Olhos está no Exame Neurofisiológico do Processamento Visual, que é feito além do exame padrão.
Ele é composto pelo Exame Dinâmico do Processamento Visual, da Avaliação da Qualidade de Visão em que se estima as habilidades de visão de acordo com a grau de luminância ( fotossenbilidade & visão noturna), estereopsia (visão em profundidade), vergências laterais, campo visual de leitura ativa, movimentação sacádica , fixações, regressões, movimentação de retorno ao final de cada linha de leitura, coordenação interocular, relação entre eficiência de leitura e compreensão. Após esta análise emite - se um Diagnóstico Padrão de Leitura e Cognição – o DPLC, que servirá como referencial na caracterização da Dislexia de Leitura e no acompanhamento da evolução escolar e profissional.
A sensibilidade a certos comprimentos de onda (no Método Irlen chamada de Síndrome Scotópica ou SS) provoca distorções no processamento pós-retiniano fazendo com os impulsos elétricos cheguem ao córtex cerebral em momentos distintos, com perda da qualidade da interpretação visual.
Uma vez caracterizada a Dislexia de Leitura é feita uma avaliação psicofísica dos sintomas visuais à leitura, com variações de intensidade e luminância pela escolha de Filtros Seletivos da luz visível - comprimentos de onda entre 390 a 760 nanômetros – e da luz não visível como os infravermelhos e ultravioletas.
Ao final do Exame Neurofuncional é feita a prescrição de Filtros Seletivos ou de Lâminas Seletivas para a filtragem espectrofotocromática seletiva.
As Lâminas Seletivas (em número de 10) são utilizadas para atividades de Leitura obtendo grande melhora na velocidade, fluência, compreensão e tolerância à manutenção da atenção e foco por tempo prolongado o que, antes de seu uso, era praticamente inexistente dado o grau de desconforto apresentado pelos portadores da Dislexia de Leitura.
Os Filtros Seletivos, selecionados a partir de uma gama inicial de 100 cores, são combinados entre si para detectar quais deles interferem no processamento visual que causa os sintomas da Dislexia de Leitura. Estas combinações são então transferidas para os Óculos com Filtragem Seletiva. Estes óculos são usados para ampliar o ajuste neurovisual nas áreas da matemática e em atividades de cópia, escrita, soletramento, uso de computador, direção de veículos, esportes, percepção em profundidade etc. As combinações são infinitas para o tratamento do comprimento de onda exato em que o distúrbio neurovisual se manifesta em cada indivíduo.
Estes filtros são adicionados separadamente em justaposição e sem fusão em uma única cor final. Estes comprimentos de onda são posteriormente aferidos por tecnologia a laser de rubi.




Formas de Auxílio
A abordagem é sempre multidisciplinar, sendo que a contribuição oftalmológica é feita pela correção refracional, avaliação ortóptica, uso de prismas passivos, que são habitualmente realizados como parte de um exame oftalmológico padrão.
O diferencial do Hospital de Olhos está no Exame Neurofisiológico do Processamento Visual, que é feito além do exame padrão.
Ele é composto pelo Exame Dinâmico do Processamento Visual, da Avaliação da Qualidade de Visão em que se estima as habilidades de visão de acordo com a grau de luminância ( fotossenbilidade & visão noturna), estereopsia (visão em profundidade), vergências laterais, campo visual de leitura ativa, movimentação sacádica , fixações, regressões, movimentação de retorno ao final de cada linha de leitura, coordenação interocular, relação entre eficiência de leitura e compreensão. Após esta análise emite - se um Diagnóstico Padrão de Leitura e Cognição – o DPLC, que servirá como referencial na caracterização da Dislexia de Leitura e no acompanhamento da evolução escolar e profissional.
A sensibilidade a certos comprimentos de onda (no Método Irlen chamada de Síndrome Scotópica ou SS) provoca distorções no processamento pós-retiniano fazendo com os impulsos elétricos cheguem ao córtex cerebral em momentos distintos, com perda da qualidade da interpretação visual.
Uma vez caracterizada a Dislexia de Leitura é feita uma avaliação psicofísica dos sintomas visuais à leitura, com variações de intensidade e luminância pela escolha de Filtros Seletivos da luz visível - comprimentos de onda entre 390 a 760 nanômetros – e da luz não visível como os infravermelhos e ultravioletas.
Ao final do Exame Neurofuncional é feita a prescrição de Filtros Seletivos ou de Lâminas Seletivas para a filtragem espectrofotocromática seletiva.
As Lâminas Seletivas (em número de 10) são utilizadas para atividades de Leitura obtendo grande melhora na velocidade, fluência, compreensão e tolerância à manutenção da atenção e foco por tempo prolongado o que, antes de seu uso, era praticamente inexistente dado o grau de desconforto apresentado pelos portadores da Dislexia de Leitura.
Os Filtros Seletivos, selecionados a partir de uma gama inicial de 100 cores, são combinados entre si para detectar quais deles interferem no processamento visual que causa os sintomas da Dislexia de Leitura. Estas combinações são então transferidas para os Óculos com Filtragem Seletiva. Estes óculos são usados para ampliar o ajuste neurovisual nas áreas da matemática e em atividades de cópia, escrita, soletramento, uso de computador, direção de veículos, esportes, percepção em profundidade etc. As combinações são infinitas para o tratamento do comprimento de onda exato em que o distúrbio neurovisual se manifesta em cada indivíduo.
Estes filtros são adicionados separadamente em justaposição e sem fusão em uma única cor final. Estes comprimentos de onda são posteriormente aferidos por tecnologia a laser de rubi.
Sintomas mais freqüentes
- Sensibilidade à luz (luz do sol, luzes fortes, luzes fluorescentes, faróis, iluminação das ruas)
- Estresse e Esforço (atividades visuais, audição, TV, cores)
- Matemática (erros de alinhamento, velocidade, exatidão/precisão)
- Distração (leitura, audição, trabalho, provas)
- Dores de cabeça
- Desempenho comprometido nos esportes com bola
- Acompanhamento de objetos em movimento
- Sonolência em viagens de carro ou ônibus
- Direção Noturna
- Cansaço/Fatiga geral
- Uso de computador
- Audição “retardada”
- Baixa concentração no estudo e provas
- Leitura de Música
- Percepção de profundidade
- ADD/HD
- Dores de estômago
- Explosões de comportamento
- Náusea/Tontura
- Seguir com os olhos
- Ansiedade
- Nervosismo

2 de agosto de 2008

lembrancinhas para o dia dos pais

TEXTO PARA O DIA DOS PAIS

Quando eu nasci virei filho e meu pai virou pai .Eu era pequenininho . Meu pai era grandão .Já vivia no mundo . Já sabia muitas coisas .Ele me deu vida . Me deu nome .Me dá bronca, mas me abraça também .Explica coisas interessantes .Mas tem uma coisa engraçada : outro dia meu pai falouque ele também aprende comigo .Será que eu posso ensinar alguma coisa pro meu pai ?Meu pai também falou que ele é filho do meu avô .E que meu avô também era filho do meu bisavô .E meu bisavô do meu tataravô .E o mais curioso de tudo isso é que todos nós somos filhosde um mesmo pai .Sabe quem é ?Deus !!!!

Pequeno manual de instruções para o professor


O Pequeno Manual de Instruções para o Professor é um livro de dicas e pensamentos para auxiliar os professores no seu dia-a-dia profissional. Nele, professores com larga experiência apresentam sugestões, citações e orientações que levarão o leitor a refletir sobre sua atuação e performance em sala de aula.As idéias presentes neste livro permitirão que o professor aprimore ainda mais seu potencial pedagógico, cooperando para o desenvolvimento do ensino, uma área tão importante mas paradoxalmente tão desprezada pela nossa sociedade.HOMER ADAMS e SARA ADAMS JOHNSON são professores e têm vários anos de experiência em sala de aula.1. Seja um exemplo de cortesia, boas maneiras e espírito esportivo.Nossos alunos são como espelhos. Eles refletem nossas atitudes na vida.2. Seja autêntico.Diga “não sei”, se for necessário, e procure trazer o esclarecimento na próxima aula. Mas faça o possível para não usar a expressão com demasiada freqüência.3. Um dos papéis mais importantes do professor é o de estimular.Deixe seus alunos saberem que você acredita neles. Elogie em público. Repreenda em particular.4. Cortesia e bondade são difíceis de expressar. Mas sabemos que costumam retornar na mesma proporção.Mostre a seus alunos que você se preocupa com eles e com sua segurança.5. Se cada pessoa varresse a frente da sua casa, o mundo seria uma beleza.Estimule os alunos a desenvolver bons hábitos de limpeza e ordem. Desenvolva as noções de boa higiene sem fazer menção a alguma criança em particular. Estimule a responsabilidade de cada um por si mesmo.6. Nunca deixe de lado seus propósitos.Os professores querem sucesso não apenas por causa do orgulho pessoal e profissional, mas principalmente porque querem ver seus alunos bem-sucedidos.7. Mantenha-se atualizado.Professores participantes incorporam eventos atuais significativos em suas atividades de ensino. Leia jornais e revistas. Isso ajudará nas discussões em classe.8. Os alunos precisam saber que você acredita neles.Expresse claramente a sua confiança. Diga-lhes que terão sucesso.9. É importante os alunos desenvolverem o pensamento crítico.Treine seus alunos para pensar criticamente, dando-lhes a tarefa de escrever um resumo de cada um de seus dias, durante 21 dias, retratando o que aconteceu, o que foi bom, o que foi desagradável e o porquê.10. O sistema de notas deve premiar, não punir.Desenvolva um sistema de notas que premie o esforço e a energia gasta a mais com a escola e com as atividades acadêmicas.

Como ajudar seus alunos a superarem as dificuldades?


Para ajudar seu aluno a superar alguma dificuldade de aprendizagem e aproveitar ao máximo seus pontos fortes, você precisa conhecê-lo em habilidades e limitações, e falar abertamente com ele sobre os problemas observados. Você deve procurar estratégias que venham ajudá-lo da melhor forma possível. Segue aqui algumas providências indispensáveis:Note seus esforços e elogie-os.Demonstre seu orgulho quando ele é bem-sucedido, por menor que seja o empreendimento. Ajude-o a valorizar a persistência e a obter uma sensação de domínio sobre seu ambiente, instituindo metas objetivas que ele seja capaz de alcançar.Nunca demonstre desapontamento pelas limitações de seu aluno. Não espere mais do que ele possa dar. Não interfira quando ele estiver tentando fazer algo por si mesmo, senão ele poderá sentir que não é competente para fazê-lo.Ajude-o a desenvolver habilidades de linguagem. Habilidades verbais são uma freqüente fonte de problemas para uma criança que tem dificuldade de aprendizagem. Para melhorar sua linguagem, fale freqüentemente com ele, encoraje-o a falar, responda diretamente ao que ele estiver dizendo e aumente seu vocabulário com palavras que descrevam suas atividades. Enquanto estiver trabalhando para melhorar a comunicação de seu aluno, aceite pantomimas e expressões gestuais como uma forma válida de linguagem. Quando estiver dando instruções a seu aluno, fale claramente, seja preciso e repita-as quantas vezes forem necessárias. Você pode também fazê-lo repetir instruções importantes, para certificar-se de que ele entendeu o que você está dizendo e pode memorizá-las.Discipline-o apropriadamente. Disciplina é um problema especial no caso de algumas crianças com necessidades especiais de aprender, porque os professores têm de distinguir entre um comportamento deliberadamente desobediente e o comportamento que a criança não consegue mudar. Nunca puna seu aluno por coisas que estão fora de seu controle. Do mesmo modo, não permita que ele tire vantagem de você. Uma disciplina regular e apropriada é importante para todas as crianças.Use as habilidades que seu aluno desenvolveu numa área para melhorar suas habilidades em outras. Caso ele goste mais de passear entre as árvores do que de estudar, combine um passeio ao ar livre que possibilite uma lição sobre plantas e animais. Aumente suas habilidade de leitura selecionando livros sobre assuntos que interessam a ele.Eleve sua auto-estima. Estimular a auto-estima de uma criança enfatizando seus pontos fortes é crucial. Imagine que seu aluno está tendo problemas em ciências, por exemplo, ajude-o, mas não o force implacavelmente a aprender a matéria.Estabeleça rotinas. Pelo fato de terem razões para não confiar em seus próprios julgamentos, as crianças com dificuldade de aprendizagem, sentem-se mais à vontade em situações estáveis e previsíveis, podendo tornarem-se extremamente perturbadas quando as rotinas são quebradas. Sempre que possível, mantenha as rotinas habituais e assegure-se de que seu aluno saiba o que se espera dele. Tendo dificuldade de aprender ou não, a criança que consegue encarar contrariedades sem dificuldades, ao invés de vê-las como reflexo de seu valor como indivíduo, está preparada para enfrentar as frustrações, os desafios e as oportunidades da vida. Ajudando a criança a aceitar e compensar suas dificuldades de aprendizagem, o professor pode desempenhar um papel muito importante ao longo do processo de construção do conhecimento.

Os deveres de casa são necessários?

Diz-se coisas bem variadas sobre os deveres de casa, sinal de que se trata de um tema sobre o qual não há unanimidade dos pedagogos, professores e pais; talvez, só os alunos sejam unânimes em condená-los. Os profissionais são os que mais se sentem incomodados diante do tema, pois, em oposição a uma tendência de rechaçá-los, aparece uma prática em que os deveres são uma atividade cotidiana. A pergunta-chave seria: os deveres de casa são necessários? A resposta pode ser apenas uma: depende do que se pretende conseguir com eles. Em princípio, o horário escolar deveria ser suficiente para alcançar os objetivos que a escola se propõe; se isso não ocorre, o lógico seria diminuir tais objetivos ou aumentar o horário escolar.De acordo com isso, uma primeira conclusão poderia ser pensar que os deveres de casa são necessários na escola pública para compensar, ao menos parcialmente, a diferença a respeito do horário das escolas particulares, mas não creio que se chegue a esse nível de justificação. Sem dúvida, ainda poderíamos constatar que as escolas particulares passam mais deveres de casa do que as públicas.Em todo caso, costuma haver, para os deveres de casa, outras razões que basicamente vão em duas direções: a sobrecarga dos programas escolares e a necessidade de que os alunos mais lentos no aprendizado ou com dificuldades possam seguir o ritmo dos outros.Fique claro que passar ou não tarefas para os alunos é uma opção pedagógica de cada escola, que deve ser justificada perante as famílias e os próprios alunos, não são só pelo direito que têm de estar informados de tudo que os afete diretamente, mas também para pedir seu apoio se a decisão é a implantação dos deveres de casa.Vamos pensar no caso da existência deles: que características devem ter para cumprir sua possível finalidade de formação? Basicamente as que comentarei a seguir.Os deveres de casa serão introduzidos aos poucos, à medida que a escolarização avança, não importando as razões específicas pelas quais são instaurados. Seja para tentar completar os programas escolares, seja para resolver situações individuais, a criança de poucos anos não pode ser sobrecarregada com mais atividade escolar além da que se realiza durante o horário normal das escolas. Por conseguinte, seria a partir da 2ª série do ensino fundamental, por volta dos 8 anos, que se poderia iniciar a implantação dos deveres de maneira sistemática.Estes nunca podem consistir numa simples repetição de atividades escolares para preencher algumas horas a mais de tarefa. Isso só causaria aborrecimento e uma postura negativa do aluno perante tais atividades, sem obter em troca benefícios complementares. Não obstante, há uma exceção a este princípio: quando se trata de preencher o tempo de aluno que precisa permanecer em casa ou hospitalizado e se deseja que ele não perca completamente o tempo fora da escola. Nesse caso, os deveres constituem uma alternativa à escolarização e sua natureza pode ser equivalente às tarefas escolares habituais.Outra exceção são as tarefas escolares para os períodos de férias, a fim de que os alunos não percam completamente o ritmo do trabalho intelectual, e para manterem vivas as coisas aprendidas durante o curso. Além disso, podemos afirmar que é indício de qualidade da escola passar deveres de férias bem estruturados, com a obrigação adicional, por parte dos professores, de corrigi-los e informar os alunos a respeito.Mantidas as exceções indicadas, os deveres de casa têm que consistir em atividades complementares às atividades habituais da sala de aula. Quero dizer que devem buscar, por exemplo, as aplicações dos conhecimentos às realidades mais imediatas dos alunos, o que exige fixar-se no mundo que os rodeia para torná-lo compreensível com base no aprendizado escolar. Isso leva a observar o bairro ou a localidade onde se vive, a ter que interrogar os pais e familiares sobre histórias vividas, a elaborar aparelhos ou utensílios de uso doméstico etc.Seria possível dar muitos exemplos de atividades educativas na linha das expostas aqui, mas alguns deles bastarão: o estudo arquitetônico de um edifício próximo que corresponda ao estilo analisado na sala de aula, a elaboração da árvore genealógica da família até uma data determinada, a observação de uma planta do andar ou da casa onde se mora etc.Os deveres também devem servir para consolidar os hábitos de estudo individuais, pois o horário escolar é utilizado preferencialmente para a realização de atividades coletivas e o trabalho em grupos pequenos. Por conseguinte, os deveres de casa terão de fomentar a leitura pessoal, como principal atividade de estudo.Vinculadas ao propósito de desenvolvimento dos hábitos de trabalho pessoal e também para canalizar possíveis interesses pessoais, estão as leituras livres de livros da biblioteca da escola, previamente selecionados segundo a idade dos alunos, ou dos livros de casa que cumpram a mesma finalidade. O estímulo ao hábito de leitura é uma das melhores atividades escolares que se podem recomendar pois, por meio dela, abrem-se as portas de acesso a todo o mundo da cultura – leitura realizada hoje tanto sobre papel como na tela.A fim de resolver as dificuldades pessoais da aprendizagem, os deveres de casa podem pedir a consolidação de alguns aprendizados não suficientemente assimilados, por exemplo, as equivalências das unidades de peso e medida do sistema métrico ou a prática de certas estruturas da expressão escrita. Em todos esses casos, os deveres de casa devem ser propostos como uma oportunidade de pôr-se a par do ritmo geral da classe, nunca como uma sanção por ainda não se dominar os conhecimentos básicos.Quero salientar que o aluno não pode ver nos deveres um castigo, mas considerá-los uma atividade intelectual realizada em casa ou na biblioteca. Sempre deve parecer algo positivo, desejável para qualquer idade, canalizador de inquietações culturais pessoais e uma boa forma de preencher uma parte do tempo livre. Se os deveres de casa são aprendizado, não devem vincular-se ao não-desejável, à sanção, o que de modo algum seria educativo.O pai ou a mãe que tiver acompanhado até aqui as reflexões sobre o dever de casa, poderá pensar que se trata de considerações dirigidas mais aos professores do que aos pais, visto que eles devem determinar a natureza das tarefas escolares. Não lhes faltará razão para isso. Mas, como ocorre com outras propostas pedagógicas já abordadas, os deveres de casa são um dos elementos do projeto educacional da escola, e, portanto, toda a comunidade é responsável por sua implantação. A participação dos pais e dos alunos maiores, em algum momento, terá de ser solicitada, de modo que será conveniente ter uma opinião formada a respeito para poder pronunciar-se com argumentos pertinentes.Na medida em que são feitos fora do horário escolar, os deveres de casa afetam diretamente a vida familiar, então surge a questão sobre qual deve ser o papel dos pais. Devem substituir o professor durante a realização das tarefas dos filhos, ou é melhor deixá-los sozinhos e não intervir? A resposta, como quase sempre, não pode ser categórica num sentido ou no outro para qualquer situação.Em primeiro lugar, podemos dizer que os pais devem proporcionar as condições materiais adequadas para que as crianças realizem suas tarefas com tranqüilidade e com os recursos que precisam. Creio não ser necessário entrar em detalhes a esse respeito, porque já se entende o que pretendo dizer.Sem dúvida, existirão casos em que o horário ou outras circunstâncias não permitirão dispor das condições indicadas; nesses casos convém buscar alternativas, que podem vir das bibliotecas próximas ou da própria escola, que pode pôr à disposição dos alunos suas instalações fora do horário escolar habitual. Essa segunda opção é algo que algumas escolas já têm ensaiado com êxito, após o devido acordo com a associação de pais. Eu mesmo já implantei o sistema numa escola precisamente para resolver o problema das crianças que tinham dificuldade em encontrar em casa um lugar adequado para o estudo e a realização dos deveres. A associação de pais se responsabilizou pelo custo adicional, que representavam o uso das dependências escolares e a presença de um professor com funções de vigilância e suporte.Os pais, ou seus substitutos, devem ter um papel ativo nas atividades que requerem deslocamentos e pôr ao alcance das crianças informações necessárias para sua realização. O exemplo anterior de elaborar a árvore genealógica da família é um dos que exigem a participação ativa dos pais e outros familiares para realizar a tarefa.O princípio geral que creio aplicar-se ao papel dos pais nos deveres escolares seria o seguinte: ajudar na tarefa sem que isso signifique impedir o desenvolvimento da iniciativa pessoal, que é precisamente o que os deveres de casa pretendem estimular. A ajuda consistirá em responder a uma consulta, entregar um material, orientar uma atividade, mas é preciso deixar que a criança faça as tarefas com esforço próprio, a fim de adquirir o horário do estudo pessoal.O exemplo é igualmente uma boa ajuda. Sem ter que também fazer tarefas escolares, a leitura, o estudo ou alguma atividade relacionada com a profissão serão uma forma de mostrar aos filhos que os adultos também realizam tarefas intelectuais fora de seu lugar do trabalho, e que isso é valioso, enriquecedor, para a formação pessoal.Nessa mesma linha, devo recomendar que, no momento de realização dos deveres, os pais não se entreguem a atividades totalmente contrárias amparando-se em sua autoridade ou com a justificativa de que já cumpriram seu horário de trabalho. Estou dizendo que este não é o momento de ir ao cinema ou assistir à televisão, pois tais atividades se opõem ao que os deveres escolares pretendem. Alguns me dirão que isso pode ser duro para os pais, mas, quando o exemplo é decisivo, é preciso sacrificar-se mais uma vez para o bem da educação dos filhos; as situações excepcionais são justamente isto: exceções que não vêm ao caso.Não é difícil encontrar pais que, na preocupação de ajudar os filhos nos estudos de forma direta ou mediante o exemplo, chegam a iniciar algum estudo, até mesmo a concluir cursos acadêmicos, ou ao menos a repassar conhecimentos escolares esquecidos, freqüentar aulas de línguas, etc. Essa é uma atitude recomendável.Neste mesmo capítulo ainda poderíamos analisar o caso do professor particular. Deve-se recorrer a ele? Em certas ocasiões ele pode ser sumamente necessário para ajudar o aluno com dificuldades, a ponto de a própria escola fazer uma recomendação expressa nesse sentido.As tarefas do professor particular podem limitar-se às próprias tarefas dos pais a respeito dos deveres de casa, no sentido já citado de facilitar e estimular sua realização, ou ir além, até significar um complemento direto ou, quem sabe, um substituto do professor da sala, mas com uma atuação docente totalmente personalizada. No primeiro caso, não é necessário realizar um trabalho junto com a escola nem informá-la sobre sua existência, embora o professor particular deva ter o cuidado de não ultrapassar as funções de simples orientação e cair na tentação de fazer as tarefas do aluno.Quando a ação tem de ser mais docente, quando o professor particular exerce tarefas de ensino dos programas escolares porque o aluno tem dificuldades para seguir o ritmo geral da turma, o trabalho em conjunto com a escola se faz necessário. Do contrário, podem aparecer discordâncias, contradições, na metodologia e até mesmo nos conteúdos. A atividade da escola, por meio do professorado diretamente responsável, e a tarefa do professor particular devem ter o mesmo tom para favorecer o aprendizado do aluno em questão.Também pode ser que a escola não veja “com bons olhos” a existência de um professor particular, interpretando-a como falta de confiança nos docentes. Não deve ocorrer tal situação se, previamente, se consulta o professor da escola e se determina claramente o âmbito de atuação do professor particular. Além disso, ambos os professores devem ter comunicação periódica para coordenar suas atividades, como fazem as escolas bem organizadas.Penso que um professor particular pode ser bastante útil para os alunos com dificuldades, contanto que se entenda a situação como uma ajuda complementar, nunca como a substituição do esforço que o aluno deve fazer para aprender e adquirir os hábitos de trabalho intelectual necessários para o estudo. Os próprios pais podem exercer a função de professor particular, embora nem sempre seja fácil trocar o papel de pai ou de mãe pelo de professor, que implica maior distância afetiva que a relação pais - filhos. Por isso, se possível, é recomendável separar esses papéis.Em suma...- Os deveres de casa têm de ser vistos como uma oportunidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos na sala de aula, mas também como a possibilidade de adquirir aprendizados que, por diversas razões, não foram bem-sucedidos na escola.- Pais e mães têm nos deveres de casa uma oportunidade de diálogo com os filhos e ajudá-los, sem que isso implique em isentá-los do esforço de aprender por conta própria.- Um professor particular pode ser uma ajuda valiosa para os alunos com dificuldades na escola, desde que sua atuação seja coordenada com a do professorado.